José Pinheiro Machado
Pinheiro Machado | |
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Pinheiro Machado | |
Deputado federal pelo Piauí | |
Período | 1971-1982 |
Vereador de Parnaíba | |
Período | 1951-1955 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de novembro de 1918 Parnaíba, PI |
Morte | 21 de novembro de 1982 (63 anos) Teresina, PI |
Alma mater | Universidade Federal do Piauí |
Cônjuge | Dinah Diniz Machado |
Filhos(as) | Renato, Daina, Cynthia e Ivana |
Partido | UDN, ARENA, PP, PMDB |
Profissão | industrial, jornalista, advogado, professor |
José Pinheiro Machado (Parnaíba, 25 de novembro de 1918 — Teresina, 21 de novembro de 1982) foi um industrial, jornalista, advogado, professor[1] e político brasileiro que exerceu três mandatos de deputado federal pelo Piauí antes de falecer.
Biografia
Filho de Pedro Machado de Moraes e Maria de Lourdes Pinheiro Machado. Advogado formado na Universidade Federal do Piauí em 1959 e graduado em Administração pela Universidade Federal do Ceará em 1968, possui o curso de relações humanas no Instituto Dale Carnegie de Washington tendo sido ainda locutor e noticiarista na época da Segunda Guerra Mundial quando fazia suas transmissões de rádio direto de Nova York.[2] Em Parnaíba foi vice-presidente da Companhia de Força e Luz, diretor da empresa Telefones Norte do Piauí S/A, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Norte do Piauí, presidente da Rádio Educadora de Parnaíba e da Fundação Educacional de Parnaíba. Conselheiro do Serviço Social do Comércio no Piauí, foi professor titular do curso de Administração da Universidade Federal do Piauí.[3]
Deputado federal
Sua estreia na política se deu pela UDN quando foi eleito vereador de Parnaíba chegando à liderança de sua bancada e à presidência da Câmara Municipal. Após o bipartidarismo ingressou na ARENA chegando a vice-presidente do diretório regional sendo eleito deputado federal em 1970, 1974 e 1978 alinhando-se ao grupo liderado por Alberto Silva que antagonizava com os partidários de Petrônio Portela pelo controle da sigla no estado, disputa que fazia os referidos líderes alternarem vitórias e derrotas.[3]
Segundo a obra do advogado e jornalista José Lopes dos Santos, o nome de Pinheiro Machado foi cogitado para ascender a vice-governador em 1974 como companheiro de chapa de Dirceu Arcoverde, ligado a Petrônio, como forma de apaziguar a disputa política supra mencionada, tal como acontecera quatro anos antes quando, para compensar a escolha de seu adversário como governador do Piauí, o grupo de Petrônio Portela indicou o vice-governador na pessoa de Sebastião Leal. Todavia, as negociações não lograram êxito.[4]
Assim, Djalma Veloso foi alçado ao posto, em vez de Pinheiro Machado. Este último, tão logo foi extinta a ARENA, acompanhou Alberto Silva e ingressou no PP e, depois, no PMDB, tendo sido eleito primeiro suplente de deputado federal em 1982. Faleceu menos de uma semana após o pleito, vítima de ataque cardíaco. Em seu lugar foi efetivado Heráclito Fortes até o início de 1983, quando este último foi empossado em seu próprio mandato.[5]
Deixou quatro filhos ao falecer: Daina, Renato, Cynthia e Ivana. No dia 25 de novembro de 2018, foi concedido pelo prefeito Mão Santa à filha de Pinheiro Machado, Cynthia, a medalha de mérito municipal da cidade de Parnaíba.
Referências
- ↑ Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, pós 1930. 2ª edição. volume III. Rio de Janeiro; editora da FGV/CPDOC, 2001, páginas 3396/97. ISBN 85-225-0343-5
- ↑ «Biografia de Pinheiro Machado na Câmara dos Deputados». Consultado em 2 de novembro de 2012
- ↑ a b SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. 1ª edição. Brasília: Senado Federal, 1983.
- ↑ Cordialidade no Piauí é aparente (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 15/03/1976. Primeiro caderno, p. 03. Página visitada em 7 de dezembro de 2016.
- ↑ «Biografia de Heráclito Fortes na Câmara dos Deputados». Consultado em 7 de dezembro de 2016