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Fetiche, na sexualidade, é o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica, para cenários ou locais inusitados, para fantasias de simulação (empregada doméstica, mecânico, secretária) ou para peças de vestuário, adorno etc.
A atividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objeto do fetiche). Além disso, o fetiche pode ser incorporado à relação sexual, como quando o parceiro(a) usa sapatos de salto alto ou botas de couro. Também existe a satisfação sexual buscada através de interpretações, onde a parceira se comporta como secretária, adolescente, e o homem assume papéis como policial, bombeiro ou mecânico.
É importante ter presente que o diagnóstico desta parafilia não se faz se os fetiches são apenas artigos de vestuário feminino utilizados no travestismo (fetichismo travestido) ou instrumentos utilizados para a estimulação táctil vaginal, como um vibrador (DSM-IV-R, APA, 2000). Não se sabe ainda por que certos estímulos são mais condicionáveis que outros, embora possivelmente isso tenha a ver com uma relação particular com objetos ligados a vínculos afetivos desde a infância. É tentador assumir que o objeto fetichista tem um significado que vai além do condicionamento de um estímulo qualquer.
Em psicologia, o fetichismo é uma parafilia. O objeto do fetiche é a representação simbólica de penetração, tem conotação sexual, é um objeto parcial e não representa quem está por trás do objeto.