Economia do Líbano
Moeda | libra libanesa |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, CCG e outros |
Estatísticas | |
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PIB | 58,65 bilhões (2010) (87º lugar) |
Variação do PIB | 7,2% (2010) |
PIB per capita | 14.200 (2010) |
PIB por setor | agricultura 5,1%, indústria 15,9%, comércio e serviços 79% (2010) |
Inflação (IPC) | 3,7% (2010) |
População abaixo da linha de pobreza |
28% (1999) |
Força de trabalho total | 1 481 000 (2010) |
Força de trabalho por ocupação |
n/d |
Desemprego | n/d |
Principais indústrias | bancos, turismo, processamento de alimentos, vinho, joalheria, cimento, têxteis, produtos químicos e minerais, madeira e móveis, refino de petróleo, fabricação de metais |
Exterior | |
Exportações | 5 187 milhões (2010) |
Produtos exportados | joias, metais de base, produtos químicos, bens de consumo diversos, frutas e legumes, tabaco, materiais de construção, máquinas para geração de energia, fibras têxteis, papel |
Principais parceiros de exportação | Suíça 22%, Emirados Árabes Unidos 10%, Iraque 8%, Arábia Saudita 7%, Síria 6% (2009) |
Importações | 17 970 milhões (2010) |
Produtos importados | derivados de petróleo, automóveis, produtos medicinais, roupas, carne e animais vivos, bens de consumo, papel, tecidos para confecção, tabaco, máquinas e equipamentos elétricos, produtos químicos |
Principais parceiros de importação | Estados Unidos 11%, França 10%, República Popular da China 9%, Itália 8%, Alemanha 8%, Turquia 4% (2009) |
Dívida externa bruta | 34,45 bilhões (2010) |
Finanças públicas | |
Receitas | 9 001 milhões (2010) |
Despesas | 10 950 milhões (2010) |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia do Líbano, tal como a sua qualidade de vida, já foi das mais prósperas de todo o Oriente Médio, porém com a guerra civil libanesa entre 1975 e 1990, toda a economia do país foi abalada, a produção nacional foi cortada pela metade e o país deixou de figurar como centro financeiro regional[1].
Com o término do conflito interno e a recuperação da estabilidade política, o país mobilizou-se na reconstrução. Para realizá-la, o Líbano recebeu de imediato cerca de US$ 15 bilhões de países como França e Alemanha e, atualmente, também dos Estados Unidos. Com a infra-estrutura reconstruída, a economia voltou a crescer com uma das mais altas taxas do mundo, tornando-se um pólo de crescimento na região. A capital, Beirute (apelidada de "a Paris do Oriente") voltou a ganhar destaque no cenário regional, sediando vários eventos.
O país voltou a ser chamado de "Suíça do Oriente" devido às atividades financeiras ali realizadas.
Atualmente, o país voltou a ter um dos mais elevados padrões de vida do Oriente Médio. Sua economia é baseada no livre mercado e não há restrições do governo aos investimentos estrangeiros. Entretanto, o clima dos investimentos sofre com subornos, corrupção, decisões arbitrárias de licenciamentos, altos impostos e taxações, legislação arcaica e pouca proteção aos direitos de propriedade intelectual[1]. Os serviços, principalmente os bancos e o turismo, são importantes fontes de riqueza[1].
O PIB do Líbano tem mantido uma alta taxa de crescimento anual que, desde o final da guerra, tem se mantido entre 5,5% a 7% anuais.
Produto Interno Bruto (2003): US$ 19 bilhões.
Participação no PIB: Turismo e comércio: 60%, Agricultura: 20%, Indústria: 20%
Principais produtos agropecuários: cítricos, uva, tomate, maçã, hortaliças, batata, azeitona, tabaco; criação de ovelhas e cabras