Projeto Albatroz
O Projeto Albatroz é uma organização não governamental ambiental brasileira que trabalha pelo conservacionismo de albatrozes e petréis, grupos de aves oceânicas que passam a maior parte de sua vida em alto mar. Ele foi fundado em 1990 pela bióloga Tatiana Neves, na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.[1][2][3][4]
Sua principal linha de ação é o desenvolvimento de pesquisas científicas para subsidiar políticas públicas para evitar a captura incidental de albatrozes e petréis e a promoção de ações de educação ambiental junto aos pescadores e às escolas. Para tal, o projeto atua em parceria com o Poder Público, instituições de ensino e pesquisa e empresas pesqueiras.
Atualmente, o Projeto Albatroz é mantido pelo Instituto Albatroz, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e possui bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí e Florianópolis (SC), Rio Grande (RS) e Cabo Frio (RJ), sendo esta última localidade a sede do Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz, um espaço dedicado a disseminar a cultura oceânica e o conhecimento sobre a biodiversidade marinha.[5][6]
O projeto é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.[7] Ele também compõe a Rede Biomar[8] de projetos socioambientais, junto ao Projeto Baleia Jubarte, Projeto Coral Vivo, Projeto Golfinho Rotador e Projeto Meros do Brasil.
Principais ameaças aos albatrozes e petréis
Os albatrozes e petréis são aves marinhas migratórias extremamente adaptadas ao ambiente oceânico que pertencem ao grupo dos Procellariiformes. Esse grupo enfrenta diversas fontes de impactos negativos em suas populações, destacando-se a poluição no oceano e a captura incidental em pescarias. Em terra, enfrentam problemas como a destruição de habitat e introdução de espécies exóticas invasoras em suas colônias.[9]
Com espécies ameaçadas de extinção, entende-se que a estratégia de vida dos albatrozes e petréis faz com que sejam pouco resistentes a impactos abruptos em suas populações. Um desequilíbrio no ciclo de vida destas aves demora anos para ser recuperado, visto que albatrozes e petréis costumam colocar somente um ovo a cada um ou dois anos.[9]
O Projeto Albatroz estima que cerca de 300 mil aves marinhas sejam capturadas incidentalmente pela pesca de espinhel todos os anos no mundo, sendo 30 a 40 mil albatrozes e petréis.[10]
Para diminuir esse número, a instituição participa ativamente de órgãos e planos nacionais e internacionais, como o Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP), Plano Nacional de Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANACAP), Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT), entre outros, compartilhando pesquisas e desenvolvendo estratégias de conservação.[1]
História
Primeiros anos
Em julho de 1990, Rogério Menezes, um aluno de mestrado da FURG – Universidade Federal do Rio Grande, que estudava a pesca do espadarte, desembarcou de um cruzeiro de pesquisa a bordo de um barco de pesca com espinhel no Porto de Santos. Ele trouxe consigo alguns albatrozes e petréis mortos, capturados durante a pescaria. Foi o primeiro contato da então estudante de biologia Tatiana Neves com a problemática da captura incidental de aves marinhas em pescarias.[11]
A partir desse momento, Tatiana iniciou sua pesquisa sobre a captura de albatrozes e petréis no Brasil, com apoio de mestres de pesca de barcos com espinhel introduzidos por Rogério. Com o início da primeira coleção de dados coletados, surgia o Projeto Albatroz.[11]
Em março de 1991, foi feita a primeira publicação cientifica sobre a captura incidental de albatrozes e petréis no Brasil, por Teodoro Vaske Jr. Anos depois, em julho de 1993, Tatiana recebeu uma carta da autoridade máxima em conservação de albatrozes no mundo, o Dr. John Croxall, pesquisador do British Antartic Survey, da Inglaterra, que incentivava a realização do trabalho até então inédito no Brasil.[11]
Em maio de 1995, foi criado o Programa de Observadores de Bordo do Projeto Albatroz, com o primeiro cruzeiro de pesca monitorado pelo Sr. Andreas Kiekebusch, que na ocasião, era aluno da Universidade Santa Cecília, de Santos. O barco escolhido foi o Itaóca da empresa Olinda Pescados, de propriedade do Sr. Katutoshi Ono e comandado pelo mestre Hugo. O embarque foi um sucesso e foi seguido de vários outros, iniciando um programa que segue em franca atuação.[12]
Atuação internacional
O Projeto Albatroz se tornou referência internacional sobre a conservação de albatrozes e petréis em 1995, quando Tatiana Neves e Fábio Olmos participam da I Conferência Internacional sobre Biologia e Conservação do Albatroz, evento inédito sobre o segmento, que ocorreu em Hobart, na Austrália. Na ocasião, foram convidados a publicar um capítulo sobre a captura incidental de aves marinhas no Brasil compondo a obra The Albatross Biology and Conservation.[13]
Contato inicial com o setor pesqueiro
Em setembro de 2000, o Projeto Albatroz contatou os principais armadores de pesca do Brasil para envolvê-los na questão da conservação dos albatrozes. Na reunião, foi apresentada toda a problemática da captura incidental e os possíveis danos para o setor pesqueiro.
A conversa promoveu a eleição de quais das diversas medidas de mitigação usadas no mundo seriam mais adequadas para a frota nacional. Unanimemente, as medidas eleitas foram o toriline e o tingimento das iscas de azul, que visava camuflar as lulas sobre a superfície azul do mar e impedir que os albatrozes e petréis acabassem sendo capturados ao tentarem pescar essas iscas.
Instituto Albatroz
Ciente de que o Brasil havia assumido a responsabilidade perante a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) de elaborar um plano nacional para reduzir a captura de aves nos espinhéis, o Projeto Albatroz conseguiu recursos dessa mesma organização para, junto com o IBAMA e a BirdLife no Brasil, elaborar o documento que se tornaria o Plano Nacional de Ação para a Conservação de Albatrozes e Petréis – PLANACAP.[14]
Para receber esse recurso, o Projeto Albatroz decidiu que era hora de criar sua própria instituição. Assim, em 25 de abril de 2003, criou-se o Instituto Albatroz, a primeira instituição do mundo a dedicar-se à conservação de albatrozes e a redução da captura dessas aves em artefatos de pesca.
PLANACAP
Em novembro de 2003, é elaborada a primeira versão do PLANACAP pelo Projeto Albatroz e BirdLife – Programa do Brasil, inspirado nas linhas abordadas no Plano Internacional de Ação para Redução da Captura Incidental de Aves marinhas na Pesca com Espinhel da FAO.
De suma importância para a conservação dessas aves, o Plano visava atender a duas espécies de aves que se reproduzem no Brasil: o petrel-de-asa-larga e a pardela-da-trindade. O documento também incluía as diversas espécies que ocorrem no Brasil durante todo o ano, mas que não se reproduzem no país.
A versão preliminar do PLANACAP foi oficialmente entregue ao IBAMA no mesmo ano. Em dezembro, o Projeto Albatroz estabeleceu sua parceria com a BirdLife International – Programa do Brasil, fortalecendo as ações nacionais de conservação. Em junho de 2006, no dia internacional do meio ambiente, durante reunião do Acordo para Conservação de Albatrozes e Petréis – ACAP, o PLANACAP é oficialmente lançado em Brasília.[15]
Acordo para Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP)
Apesar de o Brasil ter assinado o Acordo para Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP) na primeira rodada de assinaturas, em 2000, o seu processo de ratificação, necessário para que o país se tornasse membro efetivo, foi muito longo. Isso aconteceu em julho de 2008, e a ratificação acabou entrando em vigor somente em dezembro do mesmo ano.[16]
Esse processo passou por uma consulta interministerial, contando com aprovações pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, sendo enfim ratificado pelo Presidente da República.
Desde então, a coordenadora geral do Projeto Albatroz Tatiana Neves atua como vice-presidente do Comitê Assessor do ACAP, participando da discussão internacional pela conservação de albatrozes e petréis.[17]
Implementação de medidas mitigadoras no Brasil
Em abril de 2011, o Projeto Albatroz teve um papel vital na publicação da Instrução Normativa Interministerial (MMA/MPA) nº 04 para obrigatoriedade do uso de medidas mitigadoras no Brasil pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. Eles publicaram a Instrução Normativa Interministerial no. 04 de 15 de abril de 2011 onde torna obrigatório o uso do toriline e do peso de 60g a não mais que 2 metros dos anzóis para todos os barcos que pescam ao sul dos 20º S.[18]
Essa normativa teve como base os estudos realizados pelo Projeto Albatroz que, junto com pescadores da frota nacional de espinhel, chegaram ao desenho refinado do toriline e comprovaram cientificamente que a alteração da posição do peso não altera a captura do pescado.
Em 2014, é publicada a Instrução Normativa (IN) n°7 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A partir da publicação desta IN, os pescadores terão três opções para posicionamento do peso, o que lhes garantirá maior segurança de acordo com a faina e características de cada frota.[19]
Programas de educação ambiental marinha
Sendo a educação ambiental marinha uma das principais frentes de atuação do Projeto Albatroz na sensibilização sobre a cultura oceânica e a conservação de albatrozes e petréis, alguns de seus programas incentivam a educação ambiental para crianças e jovens.
Programa Albatroz na Escola (PAE)
Em outubro de 2012, é iniciado o programa de educação ambiental marinha “Albatroz na Escola”. Para sua realização, foram elaborados materiais para professores e alunos, além de jogos e brincadeiras interativas monitoradas por uma equipe capacitada para abordar a realidade dos oceanos.
O PAE - EaD foi concebido para formação interdisciplinar de professores, tendo como foco a Década do Oceano. São propostas atividades e conteúdos de educação ambiental marinha para aplicação em sala de aula, utilizando material didático elaborado exclusivamente para este programa.
Desde sua criação, o PAE já envolveu mais de 30.000 pessoas e ultrapassou o atendimento a 2.500 professores, aumentando a acessibilidade da educação ambiental e envolvendo a sociedade na atuação cidadã.[20]
Coletivo Jovem Albatroz (CJA)
Em agosto de 2015, iniciou-se o Coletivo Jovem Albatroz, concebido para ser um espaço de formação de jovens entre 18 e 29 anos de idade para a conservação marinha.
O método utilizado pelo coletivo é democrático e dialógica, buscando desenvolver uma educação crítica e emancipatória. Seu principal objetivo é estimular e proporcionar um momento de aprendizado por parte de seus integrantes, abordando assuntos sociais e ambientais de grande influência no ambiente marinho.
No programa, os jovens podem participar de cursos, oficinas e visitas técnicas; reuniões de órgãos colegiados para incidir em políticas públicas e eventos ligados à juventude e ao meio ambiente.
O Coletivo Jovem Albatroz participa da Rede Jovem Mar, uma iniciativa da Rede Biomar que reúne os coletivos jovens dos cinco projetos patrocinados pela Petrobras.[21]
Banco de Amostras (BAAP)
Desde 2013, o Projeto Albatroz mantém amostras que originaram o Banco Nacional de Amostras Biológicas de Albatrozes e Petréis (BAAP), um banco de dados brasileiro que apoia estudos em genética, saúde, poluição, prevalência de plásticos e outros assuntos relacionados à conservação de aves da ordem Procellariiformes.[22]
O BAAP funciona sob gestão do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Projeto Albatroz e com colaboração da R3 Animal.[23][24][25]
Sendo uma referência em pesquisa científica, o Banco contabiliza, desde 2018, 10 mil amostras biológicas de 39 espécies dessas aves marinhas ameaçadas de extinção, incluindo sangue, órgãos, gônadas, ossos, cultura bacteriana, parasitas, pele, penas e outros tecidos.[26]
O BAAP integra instituições e grupos de pesquisa para acesso aos materiais biológicos em prol da conservação das espécies ameaçadas listadas no PLANACAP e ACAP, tornando as amostras coletadas disponíveis para consulta pública.[27]
Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz
Inaugurado em 24 de setembro de 2023, o Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz está localizado em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e é um espaço dedicado a disseminar a cultura oceânica e o conhecimento sobre a biodiversidade marinha, sensibilizando estudantes, educadores, pescadores, turistas e moradores da Região dos Lagos sobre a biologia e conservação dos albatrozes e petréis.[28][29]
O trajeto da exposição foi pensado para guiar o visitante de forma imersiva em temas de conservação, biologia e pesca, buscando aproximar as temáticas que envolvem essas aves do público. Este é o primeiro espaço inteiramente dedicado à divulgação científica sobre albatrozes e petréis no Brasil.[30]
A área útil do centro compreende mais de 18 mil m², estando ao lado do Parque Ecológico Municipal Dormitório das Garças e da Lagoa de Araruama, cedida por meio da Lei Nº 179/2019. Além de propor o conhecimento sobre as principais espécies da fauna e flora local, o espaço também pretende se consolidar como uma ponte educativa e cultural que integre as comunidades locais em ações pela sustentabilidade do oceano.[29][31][32]
Referências
- ↑ a b «Quem somos». Projeto Albatroz. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Projeto criado em Santos, Albatroz luta pela conservação das aves unidas por toda a vida». A Tribuna. 19 de junho de 2022. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Projeto Albatroz completa 30 anos de trabalho pela conservação das aves com programação especial». www.segs.com.br. 23 de outubro de 2024. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ Santos, Juicy; Silva, Victória (24 de novembro de 2015). «Projeto Albatroz». Juicy Santos. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Centro de Visitação do Projeto Albatroz tem gratuidade para moradores de Cabo Frio e abre agendamento para grupos e escolas». G1. 10 de novembro de 2023. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ http://www.dothnews.com.br. «Em Cabo Frio, Projeto Albatroz inaugura seu 1º Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha». www.folhadoslagos.com. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Projetos socioambientais patrocinados». Petrobras. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ Marcondes, Dal (4 de junho de 2021). «Conheça a Rede Biomar para a conservação espécies marinhas no litoral brasileiro». Envolverde. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ a b «Albatroz e a Jornada Atlântica». Albatroz e a Jornada Atlântica. Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ South Africa, BirdLife (1 de março de 2019). «Report of the Final Global Seabird Bycatch Assessment 7 Workshop» (PDF). Sustainable Management of Tuna Fisheries and Biodiversity Conservation in the ABNJ
- ↑ a b c Neves, Tatiana (2013). Albatroz: um Projeto pela Vida. [S.l.]: DBA. ISBN 9788572344753
- ↑ «Diários de Bordo». Projeto Albatroz. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Albatross: biology and conservation / edited by Graham Robertson and Rosemary Gales - Catalogue | National Library of Australia». catalogue.nla.gov.au (em inglês). Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ ICMBIO, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. «Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Albatrozes e Petréis». Ministério do Meio Ambiente
- ↑ «PLANACAP». Projeto Albatroz. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «ACAP». Projeto Albatroz. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Agreement on the Conservation of Albatrosses and Petrels - Brazil and ACAP strengthen conservation ties during ACAP liaison visit». acap.aq. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ IDELI SALVATTI Ministra de Estado da Pesca e Aquicultura, IZABELA TEIXEIRA Ministra de Estado do Meio Ambiente (15 de abril de 2011). «Instrução Normativa Interministerial (MMA/MPA) nº 04» (PDF). Governo Federal
- ↑ «IBAMA». www.ibama.gov.br. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «Educação Ambiental». Projeto Albatroz. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ Rotador, Projeto Golfinho (14 de outubro de 2022). «V Encontro Jovem Mar reúne coletivos de meio ambiente para discutir territorialidade, ciência oceânica e cultura popular». Projeto Golfinho Rotador. Consultado em 23 de outubro de 2024
- ↑ «O BAAP». BAAP - BANCO NACIONAL DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS DE ALBATROZES E PETRÉIS. Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ Olsen, Natasha (14 de janeiro de 2021). «Projeto Albatroz e ICMBio se unem para proteger aves marinhas». CicloVivo. Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ Martins, Jéssica (10 de abril de 2023). «Banco de dados sobre albatrozes facilita e fomenta pesquisas sobre aves marinhas». ((o))eco. Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ «Conheça o BAAP». Projeto Albatroz. Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ «Banco de amostras de albatrozes e petréis tem expansão de 57,5%». Agência Brasil. 3 de fevereiro de 2023. Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ «BAAP oferece realização de pesquisas sobre albatrozes». Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ «Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha do Projeto Albatroz». Projeto Albatroz. Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ a b http://www.dothnews.com.br. «Em Cabo Frio, Projeto Albatroz inaugura seu 1º Centro de Visitação e Educação Ambiental Marinha». www.folhadoslagos.com. Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ «Centro de Visitação do Projeto Albatroz é inaugurado em Cabo Frio; Saiba sobre o funcionamento». G1. 25 de setembro de 2023. Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ http://www.dothnews.com.br. «Projeto Albatroz organiza mutirão de limpeza da lagoa neste sábado (14)». www.folhadoslagos.com. Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ «Projeto Albatroz celebra um ano do Centro de Visitação em Cabo Frio, RJ, com programação gratuita». G1. 25 de setembro de 2024. Consultado em 24 de outubro de 2024