Partido pega-tudo
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Na política, um partido pega-tudo, ou também partido-ônibus (em inglês: catch-all party ou big tent), é um partido político que busca atrair pessoas com diversos pontos de vista e de várias correntes ideológicas, ao contrário dos partidos que seguem uma linha ideológica concreta e que procuram atrair votantes que simpatizem com esses ideais.
A terminologia foi introduzida em 1966 pelo constitucionalista alemão Otto Kirchheimer para referir-se a um novo tipo de partidos que surgiram após a Segunda Guerra Mundial, que procuravam sobrepor-se aos partidos de massas ao atraírem o máximo número de eleitores e de transcender os interesses puramente partidários e ideológicos.
Exemplos de partidos pega-tudo
- Alemanha: União Democrata-Cristã;[1]
- Argentina: Partido Justicialista;[2] União Cívica Radical;[2]
- Austrália: Partido Liberal da Austrália;[3]
- Áustria: Partido Popular Austríaco;[1]
- Brasil: Movimento Democrático Brasileiro (MDB)[4], Partido Social Democrático (PSD);
- Canadá: Partido Liberal do Canadá;[3] Partido Progressista Conservador do Canadá;[5]
- Catalunha: Juntos pelo Sim;[6]
- El Salvador: Nuevas Ideas
- Eritreia: Frente Popular pela Democracia e Justiça;[7]
- Escócia: Partido Nacional Escocês;[8]
- Estados Unidos: Partido Democrata,[9][10] Partido Libertário,[9] Socialistas Democráticos da América;[11]
- França: Renascimento;[12] União Popular Republicana;[13]
- Hungria: Jobbik;[14]
- Índia: Congresso Nacional Indiano;[15]
- Irão: Frente da Participação do Irão Islâmico;[16]
- Irlanda: Fianna Fáil;[17]
- Itália: Democracia Cristã (1943-1994);[18] Movimento 5 Estrelas;
- Japão: Partido Liberal Democrata;[3]
- México: Partido Revolucionário Institucional;[19]
- Nova Zelândia: Partido Nacional;[3]
- Portugal: Partido Social Democrata;[20]
- Chéquia: ANO 2011;[21]
- Rússia: Rússia Unida;[22]
- Suécia: Partido Social-Democrata.[3]
Referências
- ↑ a b Wiliarty, Sarah Elise (16 de agosto de 2010). The CDU and the Politics of Gender in Germany: Bringing Women to the Party (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 9781139491167
- ↑ a b Weitz-Shapiro, Rebecca (6 de outubro de 2014). Curbing Clientelism in Argentina (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 9781107073623
- ↑ a b c d e Carty, R. Kenneth (1 de setembro de 2015). Big Tent Politics: The Liberal Party’s Long Mastery of Canada’s Public Life (em inglês). [S.l.]: UBC Press. ISBN 9780774830027
- ↑ Gallas, Daniel (29 de março de 2016). «Brazil faces up to decisive month». BBC News (em inglês)
- ↑ Haute, Emilie van; Gauja, Anika (24 de abril de 2015). Party Members and Activists (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 9781317524328
- ↑ «Junts pel Sí (Together for Yes): "We are all in, we've reached the end of the line"». Ara.cat (em catalão)
- ↑ O'Kane, David; Hepner, Tricia Redeker (15 de janeiro de 2013). Biopolitics, Militarism, And Development: Eritrea in the Twenty-First Century (em inglês). [S.l.]: Berghahn Books. ISBN 9780857453990
- ↑ Carrell, Severin (25 de abril de 2011). «Alex Salmond's big tent bulges as Tommy Sheridan lends voteless support». the Guardian (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2018
- ↑ a b Durham, Elliot H. (18 de agosto de 2017). The Political Spectrum & Genopolitics: Primer & Reference Guide (em inglês). [S.l.]: Lulu.com. ISBN 9781387174782
- ↑ Foran, Clare. «Is There Any Room in the 'Big Tent' for Pro-Life Democrats?». The Atlantic (em inglês)
- ↑ CNN, Analysis by Gregory Krieg,. «Democratic Socialists are taking themselves seriously. Should Democrats?». CNN
- ↑ «Législatives : "Le parti d'Emmanuel Macron a un caractère attrape-tout"». Les Inrocks (em francês)
- ↑ Gaël Brustier (14 de março de 2017). «La candidature d'Asselineau et de l'UPR n'a rien de fantaisiste» (em francês). Slate
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 31 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 31 de agosto de 2016
- ↑ Bengali, Shashank Bengali, By Shashank. «The future of India's National Congress dynastic party is in doubt». latimes.com. Consultado em 17 de fevereiro de 2018
- ↑ ARIABARZAN, MOHAMMADIGHALEHTAKI, (2012). «Organisational Change in Political Parties in Iran after the Islamic Revolution of 1979. With Special Reference to the Islamic Republic Party (IRP) and the Islamic Iran Participation Front Party (Mosharekat)». etheses.dur.ac.uk. Consultado em 17 de fevereiro de 2018
- ↑ Flora, Peter (1986). Growth to Limits: The Western European Welfare States Since World War II (em inglês). [S.l.]: Walter de Gruyter. ISBN 9783110111316
- ↑ Pike, John. «Christian Democrat Party (DC) Democrazia Cristiana» (em inglês)
- ↑ http://www.celag.org, Aránzazu Tirado Sánchez. [www.celag.org/wp-content/uploads/2015/11/MEXICO-II-2014.pdf «México: coyuntura electoral y perspectivas de cara a 2018»] Verifique valor
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(ajuda) (PDF). www.revuepolitika.cz (em espanhol). Consultado em 17 de fevereiro de 2018 - ↑ Gallagher, Tom; Williams, Allan M. (1989). Southern European Socialism: Parties, Elections, and the Challenge of Government (em inglês). [S.l.]: Manchester University Press. ISBN 9780719025006
- ↑ http://www.webaction.cz, Lev Doležal,. «Marketing jako kingmaker aneb Kam směřují české politické strany?». www.revuepolitika.cz (em checo). Consultado em 17 de fevereiro de 2018
- ↑ Makarychev, Andrey; Mommen, Andre (18 de julho de 2013). Russia’s Changing Economic and Political Regimes: The Putin Years and Afterwards (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 9781135006952
Bibliografia
- Smelser, Manuale di sociologia, Il Mulino,2007
- Pietro Grilli di Cortona, Gianfranco Pasquino, Partiti e sistemi di partito nelle democrazie europee, Bolonha, Il Mulino, 2007, ISBN 978-8815-12003-8
- Giordano Sivini, Sociologia dei partiti politici Bologna, Il Mulino, 1979
- Donatella della Porta, I Partiti politici, Bologna, Il Mulino, 2001, ISBN 978-88-15-08329-6