O Antigo Regime e a Revolução
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O Antigo Regime e a Revolução (L'Ancien Régime et la Révolution, no original) é um livro de Alexis de Tocqueville, publicado em 1856 em que o autor analisa a sociedade francesa antes da Revolução Francesa e investiga as causas e forças que levaram à revolução.
Tocqueville vê na França o desgaste das instituições de seu antigo regime monárquico. Mas tal desgaste não era específico deste país, toda a Europa assistia ao mesmo processo. No entanto, o fato da revolução ter ocorrido em seu país, e não em outro, tem uma explicação: a centralização e uniformização administrativa.
O distrito parisiense vinha há tempos concentrando o processo de industrialização[carece de fontes] o que corroborava para sua supremacia administrativa .[carece de fontes] Como prova, Tocqueville aponta para o fato de que o número de operários no distrito havia dobrado nos últimos sessenta anos que precederam a revolução.[carece de fontes]
Além do mais a sociedade francesa se encontrava esfacelada.[carece de fontes] Os membros de uma mesma classe não tinham unidade devido à falta de liberdade política. Do ponto de vista do autor, as classes mais atingidas são as classes altas, pois só elas têm a capacidade de governar.[carece de fontes] E isto porque somente elas dispõem de tempo para se instruírem e se dedicarem à política.[carece de fontes]
Tem-se então que a centralização administrativa uniformizava as classes privilegiadas (entendidas aqui tanto a nobreza quanto a burguesia) mas as desarticulava devido à falta de liberdade política e à diferenciação de direitos por privilégios ainda mantidos. Tal desarticulação tornava-as ineficazes no governo. Importante salientar que Tocqueville mostra que, embora a França fosse menos feudal do que outros estados europeus na época da revolução, pois os camponeses franceses já dispunham de melhores condições econômicas, na visão do autor, este foi um fator favorável para a Revolução eclodir em solo francês, já que ele entende que pessoas em estado de absoluta pobreza não seriam capazes de iniciar um movimento político de tamanha envergadura, pelo próprio estado de necessidade em que se encontravam.