Marco Fábio Vibulano (cônsul em 442 a.C.)
Marco Fábio Vibulano | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 442 a.C. 433 a.C. (trib.) |
Marco Fábio Vibulano (em latim: Marcus Fabius Vibulanus) foi um político da gente Fábia nos primeiros anos da República Romana eleito cônsul em 442 a.C. com Póstumo Ebúcio Helva Córnice. Ele é filho de Quinto Fábio Vibulano, cônsul em 467, 465 e 459 a.C., e irmão de Quinto Fábio Vibulano Ambusto, cônsul em 423 a.C. e tribuno consular em 416 e 414 a.C., e de Numério Fábio Vibulano, cônsul em 421 a.C.[1].
Consulado (442 a.C.)
Seu mandato ocorreu num período de tranquilidade em Roma, interna e externamente, tanto que Lívio só cita a estratégia adotada pelo Senado para restaurar aos aliados ardeatinos os territórios irregularmente anexados depois da intervenção de Públio Escápio na Assembleia das centúrias[2].
Batalha de Fidenas
Em 437 a.C., na campanha militar contra Fidenas, que trocou sua aliança com Roma pela de Veios e faliscos, foi nomeado legado do ditador Mamerco Emílio Mamercino, encarregado de conduzir a campanha[3].
Na batalha, que resultou em vitória romana, Marco Fábio ficou com a tarefa de proteger o acampamento romano e conseguiu repelir um ataque da cavalaria etrusca de Tolúmnio[4].
Tribuno consular (433 a.C)
Marco Fábio foi eleito tribuno consular em 433 a.C. com Lúcio Sérgio Fidenato e Marco Fólio Flacinador, todos patrícios[5].
Durante seu mandato, Roma sofreu novamente com uma epidemia, especialmente na zona rural, o que resultou em fome. Os tribunos tentaram remediar a situação importando cereais da Sicília. Um templo dedicado a Apolo Sosiano foi projetado na esperança de limitar o alcance da fome, mas perdas de homens e animais ficaram críticas[5].
Ver também
Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Marco Gegânio Macerino II |
Marco Fábio Vibulano 442 a.C. |
Sucedido por: Caio Fúrio Pácilo Fuso |
Tribuno consular da República Romana | ||
Precedido por: Caio Júlio Julo |
Marco Fábio Vibulano 433 a.C. |
Sucedido por: Lúcio Pinário Mamercino com Espúrio Postúmio Albo Regilense |
Referências
- ↑ Broughton 1951, p. 68.
- ↑ Lívio, "Ab Urbe Condita libri" IV, 11.
- ↑ Lívio, "Ab Urbe Condita libri" IV, 2, 17.
- ↑ Lívio, "Ab Urbe Condita libri" IV, 2, 19.
- ↑ a b Lívio, "Ab Urbe Condita libri" IV, 2, 25.
Bibliografia
- T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas