Macaco-de-gibraltar
Macaco-de-gibraltar | |
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Estado de conservação | |
Em perigo (IUCN 3.1) [1] | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Macaca sylvanus (Linnaeus, 1758) | |
Distribuição geográfica | |
Vermelho (nativo, população tunisina atualmente extinta)
Rosa (introduzido) |
O macaco-de-gibraltar[2] (nome científico: Macaca sylvanus), também conhecido como macaco-berbere, é um macaco do Velho Mundo que se encontra actualmente em algumas zonas reduzidas dos Montes Atlas no norte de África e no Rochedo de Gibraltar, em Gibraltar. É o único primata, além do homem, que pode encontrar-se actualmente em liberdade na Europa, e o único membro do género Macaca que vive fora da Ásia.
Descrição
um pequeno quadrúpede, nunca superior a 75 centímetros de comprimento e 13 quilogramas de peso. O corpo está coberto de pêlo pardo-amarelado, ligeiramente acinzentado em alguns indivíduos. O rosto, pés e mãos são de cor rosada, e a cauda é apenas um vestígio pouco visível à distância. Os machos são maiores que as fêmeas.
Ecologia
São animais diurnos e omnívoros, que vivem em bosques mistos até mais de 2100 metros de altitude, em grupos de entre 10 e 30 indivíduos de estrutura matriarcal dirigidos por uma fêmea. Após quatro ou cinco meses de gestação, as fêmeas dão à luz uma cria (duas em casos raros) cuidada tanto pelo pai como pela mãe. São adultos aos 3 a 4 anos e vivem até 20.
Dieta
Movem-se constantemente em busca de frutas, folhas, raízes ou insectos.
Conservação
Como parte do património de Gibraltar, a alimentação e sobrevivência dos macacos tem sido responsabilidade da Royal Navy até ter sido cedida ao governo gibraltino em 1991. A tradição popular diz que enquanto os macacos persistirem em Gibraltar, este continuará sob domínio britânico, pelo que se chegou ao ponto de, durante a Segunda Guerra Mundial, quando se temia uma possível invasão Hispano-Germânica, o próprio primeiro-ministro britânico Winston Churchill ordenar trazer várias dezenas de exemplares do norte de África para assegurar a sobrevivência da sua exígua população.
Imagens
Referências
- ↑ Butynski, T. M., Cortes, J., Water, S., Fa, J., Hobbelink, M. E., van Lavieren, E., Belbachir, F., Cuzin, F., de Smet, K., Mouna, M., de Iongh, H., Menard, N. & Camperio-Ciani, A. (2008). Macaca sylvanus (em inglês). IUCN 2013. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2013. Página visitada em 10 de março de 2014..
- ↑ «macaco-de-gibraltar | Infopédia»