Lampacau
Lampacau ou Lampacão, era uma pequena ilha no Delta do Rio das Pérolas, que teve um papel importante no século 16 nas Relações entre China e Portugal. Lampacau já não existe como ilha separada pois os sendimentos acumulados do Rio das Pérolas fizeram-na pertencer a uma ilha maior.
Localização
A localização exacta da ilha tem sido um quebra-cabeças, pois os nomes e a linha de costa tem mudado muito ao longo dos séculos. Os mapas portugueses mostram-na a oeste de Macau, mas mais perto de Macau do que a Sanchoão (Ilha de Shangchuan / Shangchuan ou São João). De acordo com investigações feitas por Chang Tseng-hsin, usando fontes chinesas e ocidentais, Lampacau ficou ligado com a ilha vizinha de Lianwan. O nome de Lianwan foi assim usada para descrever a nova grande ilha, e o nome Langbaiao foi relegado para descrever o estreito que separa Lianwan da ilha vizinha Wenwan.[1] Isto colocaria Lampacau no distrito de Jinwan (actual Zhuhai(, a 30 km a oeste de Macau.
Nome
O nome é uma variante aportuguesada de vários termos, como Lampacau, Lampassau, Lampacam, Lam Puk, Lanpacan, Lampachan, Lampchào, Lamapacào, Lamapzan, Lanpetan, Lampaço; Lan-pai-kao, Long-pa-kao e Langpetsao.[2][3][4][5][6][7]
História
Lampacau tornou-se importante para o comércio internacional a partir de 1550 quando o centro do comércio português no Delta do Rio Pérola mudou gradualmente para ali proveniente da Iha de Sanchoão.[8] O centro comercial mudou depois para Macau. Macao.[9]
Ver também
Referências
- ↑ Ptak (1992).
- ↑ Witek & Sebes (2002), p. 86.
- ↑ Witek & Sebes (2002), pp. 83,86.
- ↑ Witek & Sebes (2002), pp. 257–271.
- ↑ Morrison, John Robert, .
- ↑ (Witek & Sebes 2002, p. 86).
- ↑ Dr. Francisco Antonio de Almeida (janeiro de 1879), Da França ao Japão, Rio de Janeiro, OCLC 1020876163, OL 6327358M, Wikidata Q99930394,
Partindo de Lampassau, os portuguezes apenas chegarão á Macáo, tratarão de edificar casas e igrejas, e depois de fortificarem os limites da concessão, organisarão um governo regular que sob a direcção do da metropole curasse dos interesses da cidade e da segurança de seus habitantes.
- ↑ (Ptak 1992)
- ↑ (Ptak 1992).
Bibliografia
- Ptak, Roderich (1992), «Early Sino-Portuguese relations up to the Foundation of Macao», Lisbon, Mare Liberum, Revista de História dos Mares (4)
- Witek, John W.; Sebes, Joseph S., eds. (2002), Monumenta Sinica I (1546-1562), ISBN 978-88-7041-153-9, Monumenta Historica Societatis Iesu, vol. 153, Rome: Institum Historicum Societatis Iesu