Joseph Autran
Joseph Autran | |
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Foto de Joseph Autran, na década de 1860. Biblioteca Nacional da França | |
Nascimento | 20 de junho de 1813 Marselha |
Morte | 6 de março de 1877 (63 anos) Marselha |
Cidadania | França |
Alma mater |
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Ocupação | poeta, dramaturga, escritor |
Distinções |
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Assinatura | |
Joseph Autran (Marselha, 20 de junho de 1813 — Marselha, 6 de março de 1877) foi um poeta e dramaturgo francês.
Biografia
Autran nasceu em Marselha, filho de um comerciante, estudou no colégio dos jesuítas em Aix-en-Provence. Estando seu pai com dificuldades financeiras, Autran foi obrigado a ganhar seu próprio sustento, e aceitou um emprego como professor em uma instituição religiosa.[1] Em 1832 dedicou sua ode Le Départ pour l'Orient para Alphonse de Lamartine, que estava então em Marselha para embarcar em uma viagem para a Terra Santa.[1] Lamartine convenceu o pai do jovem a permitir que seu filho seguisse o seu instinto poético, e Autran tornou-se um discípulo fiel de Lamartine, a partir de então.[2]
Sua obra mais conhecida é uma coleção de poemas intitulada La Mer (1835), notável pelo poder descritivo e os encantos de sua versificação. O sucesso com que foi recebida o levou a publicar uma segunda série sobre o mesmo tema, Les Poèmes de la mer, que foi publicada em 1852.[1] Depois, seguiu-se Ludibria ventis (1838), e o sucesso destes dois volumes rendeu para Autran o emprego de bibliotecário em sua cidade natal.[2]
Seu outro trabalho mais importante é o seu Vie rurale (1856), uma série de retratos da vida camponesa. As campanhas francesas na Argélia o inspiraram para homenagear os soldados. Milianah (1842) descreve a defesa heroica daquela cidade, e na mesma linha é o seu Laboureurs et soldats (1854).[2]
Entre suas outras obras estão: Paroles de Salomon (1868), Épîtres rustiques (1861), Sonnets capricieux, e uma tragédia em cinco atos apresentada com grande sucesso no Théâtre de l'Odéon em 1848, La Fille d'Eschyle. A edição definitiva de suas obras foi publicada entre 1875 e 1881.[2]
Autran foi eleito membro da Academia Francesa em 1868, para suceder François Ponsard.[2] Em seus últimos dias, foi acometido de cegueira.[1] Morreu em Marselha.
Obras
- Le Départ pour l'Orient: ode à M. Alphonse de Lamartine (1832)
- La Mer: poésies (1835)
- Ludibria ventis: poésies nouvelles (1838)
- L'An 40: ballades et poésies musicales, suivies de Marseille (1840)
- Milianah: poème (1841)
- Italie et Semaine sainte à Rome (1841)
- La Fille d'Eschyle: étude antique en 5 actes, en vers, Paris, Théâtre de l'Odéon, 9 de março de 1848
- Les Poëmes de la mer (1852)
- Laboureurs et soldats (1854)
- La Vie rurale: tableaux et récits (1856)
- Etienne et Clémentine (1858)
- Épîtres rustiques (1861)
- Le Poème des beaux jours (1862)
- Le Cyclope, d'après Euripide (1863)
- Paroles de Salomon (1869)
- Sonnets capricieux (1873)
- La Légende des paladins (1875)
- Œuvres complètes (1875–82)
Notas
- ↑ a b c d Jean Lebars, Catholic Encyclopedia (1913) entrada para «Joseph Autran» (em inglês). , volume 2
- ↑ a b c d e Encyclopædia Britannica (1911) entrada para «Autran, Joseph» (em inglês). , volume 3, página 49
Referências
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
- Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Autran, Joseph». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
Precedido por François Ponsard |
11º acadêmico da cadeira 9 1868-1877 |
Sucedido por Victorien Sardou |