João Segismundo, Eleitor de Brandemburgo
João Segismundo | |
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Eleitor de Brandemburgo | |
Reinado | 28 de julho de 1608 a 23 de dezembro de 1619 |
Predecessor | Joaquim III Frederico |
Sucessor | Jorge Guilherme |
Duque da Prússia | |
Reinado | 28 de agosto de 1618 a 23 de dezembro de 1619 |
Predecessor(a) | Alberto Frederico |
Sucessor(a) | Jorge Guilherme |
Nascimento | 8 de novembro de 1572 |
Halle an der Saale, Arcebispado de Magdemburgo, Sacro Império Romano-Germânico | |
Morte | 23 de dezembro de 1619 (47 anos) |
Berlim, Brandemburgo, Sacro Império Romano-Germânico | |
Esposa | Ana da Prússia |
Descendência | Jorge Guilherme, Eleitor de Brandemburgo Ana Sofia de Brandemburgo Maria Leonor de Brandemburgo Catarina de Brandemburgo Joaquim Segismundo de Brandemburgo Agnes de Brandemburgo Joaquim Frederico de Brandemburgo Alberto Cristiano de Brandemburgo |
Casa | Hohenzollern |
Pai | Joaquim III Frederico, Eleitor de Brandemburgo |
Mãe | Catarina de Brandemburgo-Küstrin |
Religião | Calvinismo (anteriormente Luteranismo) |
João Segismundo (Halle an der Saale, 8 de novembro de 1572 – Berlim, 23 de dezembro de 1619) foi o príncipe-eleitor da Marca de Brandemburgo de 1608 até sua morte e também Duque da Prússia a partir de 1618.
Eleitor de Brandemburgo e Duque da Prússia
João Segismundo nasceu em Halle an der Saale, filho do príncipe-eleitor Joaquim III Frederico de Brandemburgo e da sua primeira esposa, a marquesa Catarina de Brandemburgo-Küstrin. Sucedeu ao seu pai como marquês de Brandemburgo em 1608. João Segismundo viajou de Conisberga para Varsóvia onde, a 16 de novembro de 1611, prestou homenagem feudal ao rei Segismundo II Augusto da Polónia, já que o ducado da Prússia era um território polaco na altura. Tornou-se oficialmente duque da Prússia em 1618, apesar de ter já o papel de regente em nome do duque Alberto Frederico, que tinha problemas mentais, durante vários anos. Alberto Frederico morreu no ano seguinte.
João Segismundo ofereceu o Reichshof Castrop a Carl Friedrich von Bordelius, o seu professor e educador, enquanto recebeu os territórios de Cleves, o condado do Marco, e Ravensberg depois de assinar o Tratado de Xanten em 1614.
Política religiosa
O acontecimento mais significativo do reinado de João Segismundo foi a sua conversão do luteranismo para o calvinismo, depois de ter dado os mesmos direitos a católicos e protestantes no Ducado da Prússia, pressionado pelo rei da Polónia.
Provavelmente ter-se-á rendido ao calvinismo durante uma visita a Heidelberg em 1606, mas foi apenas em 1613 que comungou seguindo o ritual calvinista em público. A maioria dos seus súbditos do Brandemburgo, incluindo a sua esposa Ana, continuaram a ser profundamente luteranos. Depois de o príncipe-eleitor e os oficiais calvinistas da sua corte terem feito planos para uma conversão em massa da população para esta nova religião em fevereiro de 1614, houve grandes protestos e até a sua esposa apoiou os luteranos. A resistência foi tão forte que, em 1615, João Segismundo desistiu da ideia. Em vez disso, permitiu que os seus súbditos escolhessem entre o luteranismo e o calvinismo livremente de acordo com a sua própria consciência. A partir desse momento, Brandemburgo e a Prússia tornaram-se estados de duas confissões religiosas.[1]
Casamento e descendência
João Segismundo casou-se no dia 30 de outubro de 1594 com a duquesa Ana da Prússia, filha do duque Alberto Frederico da Prússia. O casal teve oito filhos:
- Jorge Guilherme de Brandemburgo (13 de novembro de 1595 – 1 de dezembro de 1640), príncipe-eleitor de Brandemburgo; casado com a condessa Isabel Carlota do Palatinado; com descendência;
- Ana Sofia de Brandemburgo (15 de março de 1598 – 19 de dezembro de 1659), casada com o duque Frederico Ulrich de Brunswick-Wolfenbüttel; sem descendência;
- Maria Leonor de Brandemburgo (11 de novembro de 1599 – 28 de março de 1655), casada com o rei Gustavo II Adolfo da Suécia; com descendência;
- Catarina de Brandemburgo (28 de maio de 1602 – 27 de agosto de 1644), casada primeiro com Gabriel Bethlen, príncipe da Transilvânia; sem descendência. Casada depois o duque Francisco Carlos de Saxe-Lauenburg; sem descendência;
- Joaquim Segismundo de Brandemburgo (25 de julho de 1603 – 22 de fevereiro de 1625), morreu aos vinte-e-dois anos de idade; sem descendência;
- Inês de Brandemburgo (31 de agosto de 1606 – 12 de março de 1607), morreu com seis meses de idade;
- João Frederico de Brandemburgo (18 de agosto de 1607 – 1 de março de 1608), morreu com seis meses de idade;
- Alberto Cristiano de Brandemburgo (7 de março – 14 de março de 1609).
Genealogia
João Segismundo de Brandemburgo | Pai: Joaquim III Frederico de Brandemburgo |
Avô paterno: João Jorge de Brandemburgo |
Bisavô paterno: Joaquim II Heitor de Brandemburgo |
Bisavó paterna: Madalena da Saxónia | |||
Avó paterna: Sofia de Legnica |
Bisavô paterno: Frederico II de Legnica | ||
Bisavó paterna: Sofia de Brandemburgo-Ansbach-Kulmbach | |||
Mãe: Catarina de Brandemburgo-Küstrin |
Avô materno: João de Brandemburgo-Küstrin |
Bisavô materno: Joaquim I Nestor de Brandemburgo | |
Bisavó materna: Isabel da Dinamarca | |||
Avó materna: Catarina de Brunswick-Wolfenbüttel |
Bisavô materno: Henrique V de Brunsvique-Luneburgo | ||
Bisavó materna: Maria de Württemberg |
Referências
- ↑ Christopher Clark The Iron Kingdom: The Rise and Downfall of Prussia 1600-1947 (Penguin, 2007) pp.115-121
- ↑ The Peerage
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «João Segismundo», especificamente desta versão.