Hipoterapia
A hipoterapia (hip, do grego híppos, ou, «cavalo» e terapia, também do grego therapeía, «cuidado, atendimento»), equiterapia ou equoterapia[1] é o método terapêutico e educacional que utiliza os andamentos do cavalo, com o objectivo de desenvolvimento psicossocial recurso para crianças e indivíduos com necessidades educativas especiais, entre eles deficientes físicos, atraso mental, autismo, entre muitas outras patologias.[2]
No cavalo são produzidos movimentos tridimensionais (para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás), similares aos padrões do movimento humano, este paralelismo favorece a construção da percepção deste movimento. O que posteriormente se traduz em benefícios a nível do sistema vestibular, controlo de movimento, consciência do espaço, dos tempos e muitas outras habilidades[2].
Na Hipoterapia, consoante o nível e o controlo do paciente com o cavalo, pode-se trabalhar num picadeiro ao ar livre ou coberto.[2]
Referências
- ↑ Hipoterapia, "equiterapia" e "equoterapia", Ciberdúvidas, 23 de abril de 2010
- ↑ a b c Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães. «Hipoterapia»
Ver também
Ligações externas
- Equitação com fins Terapêuticos, Sociedade Hípica Portuguesa (SHP)
- Equitação terapêutica : A Influência de um programa de equitação terapêutica em jovens com problemas/distúrbios comportamentais portadores de deficiência mental ligeira, por Ana Alexandra Beja da Silva Costa Lobo, Universidade do Porto, 2003
- Os benefícios da equitação terapêutica na autoestima, na motivação e no rendimento das crianças com necessidades educativas especiais, por Cristina Andrea Raposo Dâmaso, Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2013
- Os benefícios da Equitação Terapêutica no desenvolvimento cognitivo e motor de crianças com Necessidades Educativas Especiais, por Maria João dos Santos Reis Henriques, Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade em Educação Especial: Domínio Cognitivo-Motor, Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa, maio de 2014
- Benefícios da Hipoterapia na marcha de crianças com Diplegia Espástica na Paralisia Cerebral, por Helena Aurélio e Margarida Florindo, Salutis Scientia, Vol.8 – Julho 2016
- A Hipoterapia com as Crianças portadoras das Perturbações do Espetro do Autismo, por Ana Maria Ferreira Martins Santos, Universidade Católica Portuguesa centro regional das Beiras, Viseu, setembro 2013
- O efeito da hipoterapia e da atrelagem adaptada na auto-eficácia e nas funções psicomotoras de crianças com necessidades educativas especiais, por Lígia Nascimento Seixas, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Março de 2011