Fabiano Silveira
Fabiano Silveira | |
---|---|
Fabiano Silveira | |
Ministro da Transparência, Fiscalização e CGU do Brasil | |
Período | 12 de maio de 2016 até 30 de maio de 2016 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Luiz Navarro de Brito |
Sucessor(a) | Carlos Higino Ribeiro de Alencar[1] (interino) |
Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça do Brasil | |
Período | 27 de agosto de 2013 até 12 de maio de 2016 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Bruno Dantas |
Sucessor(a) | Henrique Ávila |
Conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público do Brasil | |
Período | 12 de dezembro de 2011 até 27 de agosto de 2013 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | - |
Sucessor(a) | Leonardo Carvalho |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de dezembro de 1974 (50 anos) Belo Horizonte, MG, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
Filhos(as) | 2 |
Fabiano Augusto Martins Silveira (Belo Horizonte, 19 de dezembro de 1974) é um jurista brasileiro. formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, instituição na qual obteve o título de Mestre (2003) e de Doutor em Ciências Penais (2008). Tem sua vida marcada pelo combate à morosidade processual e o combate à corrupção. Em 2016, ele foi Ministro da Transparência, Fiscalização e Controle do Brasil no governo interino de Michel Temer.
Em 2002, o jurista foi aprovado para exercer a função de consultor legislativo das áreas de direito penal, processual penal e penitenciário. Neste período, Fabiano Silveira participou, diretamente, da formulação de leis de grande impacto social, como o Estatuto do Estatuto do Desarmamento[2] (2003), Lei do Combate ao Trabalho Escravo (2003), Lei de Drogas (2006) e a Lei de Combate à Pedofilia na Internet (2008).
O jurista ainda é um dos responsáveis pela elaboração do projeto da reforma de Código de Processo Penal (2008/2009).[3] O texto, que já foi aprovado no Senado (PLS 156/2009),[4] diminui o número de recursos judiciais e prevê julgamentos rápidos para crimes leves, em caso de confissão pelo réu.
Em 2011, Fabiano Silveira foi o indicado do Senado para integrar o Conselho Nacional do Ministério Público.[5] Já, em 2013, foi indicado para o cargo de conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)[6] no biênio 2013 e 2015.
CNJ
Em sua passagem pelo CNJ, de 2014 a 2016, ocupou a função de ouvidor-chefe, onde se destacou por ter como principal bandeira de seu trabalho a luta contra a morosidade processual. À época, em entrevista para a revista Consultor Jurídico,[7] Fabiano Silveira destacou: “ A pior sentença é aquela que não vem. Esse é nosso desafio central. Nosso trabalho é apontar como o Poder Judiciário tem de canalizar energia para buscar soluções para este problema”.
Ainda no CNJ, em 2015, Fabiano Silveira participou dos debates no CNJ sobre a regulamentação da Lei de Acesso à Informação[8] em órgãos do Judiciário. A lei, sancionada em 2011, determina que todos os órgãos públicos forneçam informações relativas às suas atividades aos cidadãos.
Magistério
Hoje, ainda trabalha como professor convidado de cursos de especialização e pós-graduação de diversas instituições públicas e privadas, como o Instituto Brasiliense de Direito Público e a Universidade Nove de Julho (UniNove), em regime celetista. Fabiano Silveira também ministra palestras em inúmeros eventos, especialmente na área de ciências criminais.
Publicações
Fabiano Silveira é autor do livro Da criminalização do racismo: aspectos jurídicos e sociocriminológicos, publicado pela Editora Del Rey (2006), que apresenta uma revisão das teorias sociológicas sobre as manifestações do racismo na sociedade brasileira e define os tipos penais da Lei n. 7.716/89, seguida da exposição particularizada dos crimes em espécie e de um extenso repertório jurisprudencial sobre a matéria.
Além disso, o jurista publicou diversos artigos em periódicos especializados, como O diálogo entre ciência e política no processo de formação das leis penais, Revista de Informação Legislativa, Volume 186, 2010 e A grande mídia e a produção legislativa em matéria penal, Senatus, Senado Federal, Volume 8, 2010. Fabiano Silveira também é coautor da coletânea Constituição de 1988: o Brasil 20 anos depois, Senado Federal, 2008, em que participou com o trabalho A Constituição e o princípio da ofensividade penal vinte anos depois.
Referências
- ↑ «Ministro Fabiano Silveira decide deixar o cargo». G1. Globo. 30 de maio de 2016. Consultado em 31 de maio de 2016
- ↑ «Quem é Fabiano Silveira, o 2º ministro de Temer a cair por aparecer em gravações». Nexo Jornal
- ↑ «Fabiano Silveira». Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Consultado em 4 de julho de 2018
- ↑ «www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=490263». www.camara.gov.br. Consultado em 4 de julho de 2018
- ↑ «Conselheiro Fabiano Silveira é empossado para novo mandato no CNJ - Portal CNJ». www.cnj.jus.br. Consultado em 4 de julho de 2018
- ↑ «Conselheiro Fabiano Silveira é empossado para novo mandato no CNJ». Jusbrasil
- ↑ «Nosso papel é colocar o dedo na ferida, afirma ouvidor do CNJ, Fabiano Silveira». Consultor Jurídico
- ↑ «Regulamentação de acesso à informação no Judiciário é discutida no CNJ - Portal CNJ». www.cnj.jus.br. Consultado em 4 de julho de 2018
Precedido por Luiz Navarro de Brito |
Lista de Ministros da Transparência, Fiscalização e Controle 2016 — |
Sucedido por Torquato Jardim |
Precedido por Bruno Dantas |
Lista de Conselheiros do CNJ Cidadão de notório saber jurídico e reputação ilibada indicado pelo Senado Federal 2013 — 2016 |
Sucedido por Henrique Ávila |
- Nascidos em 1974
- Naturais de Belo Horizonte
- Advogados de Minas Gerais
- Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais
- Juristas de Minas Gerais
- Professores de Minas Gerais
- Professores da Universidade Federal de Minas Gerais
- Professores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
- Ministros do Governo Michel Temer
- Ministros da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União
- Membros do Conselho Nacional de Justiça