Headless Cross
Headless Cross | |||||||
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Álbum de estúdio de Black Sabbath | |||||||
Lançamento | 24 de abril de 1989 | ||||||
Gravação | Agosto - Novembro de 1988 | ||||||
Gênero(s) | Heavy metal | ||||||
Duração | 42:57 | ||||||
Gravadora(s) | I.R.S. Records | ||||||
Produção | Tony Iommi, Cozy Powell | ||||||
Opiniões da crítica | |||||||
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Cronologia de Black Sabbath | |||||||
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Singles de Headless Cross | |||||||
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Headless Cross é o décimo quarto álbum de estúdio da banda inglesa de heavy metal Black Sabbath, lançado em 24 de abril de 1989. Este álbum foi o primeiro com o baterista Cozy Powell e o segundo com o vocalista Tony Martin. O guitarrista Brian May participa do disco com um solo na faixa “When Death Calls”.
Headless Cross foi elogiado pela crítica e pelos fãs, sendo considerado o melhor álbum do Sabbath em anos. Com altas vendas (recebeu certificação de ouro em solo inglês), fizeram uma bem-sucedida tour na Inglaterra e Europa. Em 2005, o album foi classificado na posição 403 no livro The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time da revista Rock Hard.[1]
Gravação e produção
De acordo com a autobiografia de Tony Iommi, Iron Man: My Journey Through Heaven and Hell with Black Sabbath, a banda se desligou da Warner Bros. Records in 1988 após um contrato de dezoito anos, desde o desligamento com a Vertigo Records. Logo Iommi conheceu Miles Copeland, que à época era dono da I.R.S Records. Copeland disse-lhe: "Você sabe como criar álbuns, você sabe o que as pessoas querem. Você o faz e estou de bem com isso". Isso persuadiu Iommi a fechar contrato com a i.R.S. Records.[2]
Iommi contatou o famoso baterista britânico Cozy Powell, que já tocara com Jeff Beck, Rainbow, MSG e Whitesnake, entre outros, para ver se ele gostaria de se juntar ao Black Sabbath. Iommi e Powell começaram a compor canções na casa de Iommi com a participação de Tony Martin em ensaios. Originalmente, Iommi teve a ideia de trazer Ronnie James Dio de volta. Pouco tempo depois, recebeu uma ligação de Gloria Butler, esposa e manager de Geezer Butler, dizendo que Geezer desejava voltar ao Sabbath. Entretanto, essa reunião nunca se concretizou.[2] Ao mesmo tempo, Powell, que sabia que Iommi estava procurando outros cantores, convenceu Iommi a deixar Martin ficar na banda. Powell e Iommi decidiram que fariam a produção do álbum autonomamente.
Laurence Cottle tocou baixo na gravação, mas nunca foi um membro oficial da banda.[2] Cottle até apareceu no videoclipe da canção-ttulo, mas não participou das fotos promocionais. Para a turnê, o line-up foi preenchido por Neil Murray, de Gary Moore e do Whitesnake. A música "When Death Calls" tem um solo de guitarra de Brian May, guitarrista do Queen.
Conceitualmente, as letras têm , de forma predominante, elementos satanista e ocultistas, sendo assim provavelmente o único álbum da história da banda em que todos os ideais de composição tem essa inspiração, ao invés de somente algumas canções específicas. A canção "Call of the Wild" seria primeiramente intitulada "Hero", mas quando Ozzy Osbourne usou esse título no seu álbum No Rest for the Wicked, Tony Iommi optou por mudá-lo. "Devil & Daughter" tinha originalmente o nome de "Devil's Daughter", mas foi mudado pela mesma razão."Call of the Wild" e "Devil & Daughter" são as únicas canções que não terminam com o som desvanecendo e com o improvisamento vocal de Tony Martin ("Nightwing", porém, só tem o desvanecimento da canção, sem o improvisamento vocal de Martin). De acordo com Martin, os vocais em "Nightwing" são na verdade vocais-guia, porque Iommi achou que soavam melhor do que as gravações posteriores.
De acordo com as notas no encarte do disco, a imagem de capa foi feita por Kevin Wimlett. O design do encarte foi feito pot The Leisure Process nos seus escritórios em Little Porland Street, em Londres. O encarte britânico é preto-e-branco, enquanto o alemão tem a adição de cores.
Faixas
Todas as faixas creditadas a Black Sabbath, com exceção das anotadas.
N.º | Título | Duração | |
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1. | "The Gates Of Hell" | 1:06 | |
2. | "Headless Cross" (Martin/Iommi/Powell) | 6:29 | |
3. | "Devil and Daughter" (Martin/Iommi/Powell) | 4:44 | |
4. | "When Death Calls" | 6:55 | |
5. | "Kill in the Spirit World" | 5:11 | |
6. | "Call of the Wild" | 5:18 | |
7. | "Black Moon" | 4:06 | |
8. | "Nightwing" | 6:35 |
Faixa bônus | ||||||||||
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N.º | Título | Duração | ||||||||
9. | "Cloak & Dagger" | 4:37 |
Créditos
- Tony Iommi – guitarra
- Geoff Nicholls – teclados
- Tony Martin – vocal
- Cozy Powell – bateria, percussão
- Laurence Cottle – baixo (como convidado)
- Brian May – Participação especial - guitarra solo na faixa "When Death Calls"
Desempenho nas paradas
Ano | Posições | Certificações [3][4][5] | |||
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UK [6] |
SWE [7] |
SWI [8] |
US [9] | ||
1989 | 10 | 22 | 23 | 115 | — |
Referências
- ↑ [...], Rock Hard (Hrsg.). [Red.: Michael Rensen. Mitarb.: Götz Kühnemund] (2005). Best of Rock & Metal die 500 stärksten Scheiben aller Zeiten. Königswinter: Heel. p. 48. ISBN 3-89880-517-4
- ↑ a b c Iommi, Tony (2012). Iron Man. My Journey through Heaven and Hell with Black Sabbath. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0306821455
- ↑ «BPI Searchable database – Gold and Platinum». British Phonographic Industry. Consultado em 3 de janeiro de 2008
- ↑ RIAA Gold and Platinum Search for albums by Black Sabbath
- ↑ «CRIA». Canadian Recording Industry Association. Consultado em 3 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2008
- ↑ «UK Music charts». EveryHit.com. Consultado em 14 de fevereiro de 2008
- ↑ «Discography Black Sabbath» (em sueco). VG-lista. Consultado em 14 de fevereiro de 2008
- ↑ «Discography Black Sabbath» (em alemão). Swiss Singles Top 100. Consultado em 14 de fevereiro de 2008
- ↑ «Billboard charts». Billboard. Consultado em 14 de fevereiro de 2008