O Cerco de Diu de 1531 deu-se quando uma forte armada portuguesa sob o comando do governador Nuno da Cunha tentou tomar a cidade guzerate de Diu pela força das armas, sem sucesso. A vitória deveu-se em parte devido ao poder de fogo empregue por Mustafá Bairã, um mercenário de origem árabe antes ao serviço do Império Otomano.[13]
Pouco antes do cerco, os portugueses derrotaram cerca de 800 soldados inimigos na ilha de Betel [a], massacrando-os por completo. [14] Morreram 9 [15] ou 17 portugueses e ficaram feridos 120. [14] Navegaram depois para Diu, mas os muçulmanos obrigaram-nos a retirar, matando 14. [16]
Embora Diu tenha sido defendida, a vitória guzerate durou pouco: foi imposto um bloqueio naval a Diu e a armada portuguesa foi desviada para cidades guzerate mais expostas.[17]Goga, Surrate, Mangrol, Somnate, Baçaim, Trapor, Quelva, Maim, Bulçar, Agaçaim, Patão, Pate e muitas povoações menores foram atacadas e saqueadas, algumas jamais recuperando.[18][19][11]
Em 1534, o sultão Badur de Guzerate assinou um tratado de paz com o governador Nuno da Cunha, concedendo aos portugueses o território de Baçaim, incluindo Bombaim. Em 1535, os portugueses foram autorizados a construir uma fortaleza em Diu.
↑Pearson, Michael Naylor (1976). Merchants and Rulers in Gujarat: The Response to the Portuguese in the Sixteenth Century. University of California Press, pg. 76