Arduino
Arduino UNO | |
Desenvolvedor | • Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe, Gianluca Martino e David Mellis. • Baseado no Processing, de Casey Reas e Ben Fry. • Comunidade Código aberto. |
Plataforma | C/C++ |
Lançamento | 2005 |
Versão estável | 1.8.11 (27 de janeiro de 2020[1]) |
Versão em teste | 1.9.0 |
Idioma(s) | 67 idiomas[2] |
Escrito em | Java |
Sistema operacional | Microsoft Windows, Linux, Mac OS X[3][4] |
Gênero(s) | Ambiente de desenvolvimento integrado |
Licença | • Software em LGPL ou GPL • Hardware em Creative Commons |
Estado do desenvolvimento | Ativo |
Página oficial | http://www.arduino.cc (em inglês) |
Arduino[3][5][6] é uma plataforma programável de prototipagem eletrônica (para testes e projetos eletrônicos) de placa única e hardware livre (código aberto), que permite aos usuários criar objetos eletrônicos interativos e independentes,[7] usando o microcontrolador Atmel AVR ou ARM com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão,[8] essencialmente C/C++ (com origem na linguaguem Wiring).[9] A plataforma foi criada em 2005 na Itália,[10] com o objetivo de criar ferramentas de baixo custo, acessíveis, flexíveis, independentes e de fácil uso para principiantes, amadores e profissionais, com foco especial naqueles que não têm acesso a controladores sofisticados e ferramentas complexas.[11] Esta plataforma é atualmente fabricada pela companhia italiana Smart Projects e também pela companhia estadunidense SparkFun Electronics.
Uma típica placa Arduino é composta por um microcontrolador, algumas linhas de E/S digital e analógica, além de uma interface serial ou USB, para interligar-se ao computador/smartphone hospedeiro, usado para programá-la e interagi-la em tempo real. A interface do hospedeiro é simples, podendo ser escrita em várias linguagens. A mais popular é a Processing, mas outras que podem comunicar-se com a conexão serial são: Max/MSP,[12] Pure Data,[13] SuperCollider,[14] ActionScript[15] e Java.[16]
O microcontrolador do Arduino é programado para produzir sinais elétricos que controlam os sensores e atuadores conectados, que podem realizar várias tarefas, como por exemplo automação residencial (controle de aparelhos).[17] Algumas versões da placa não possui recurso de rede integrado, sendo comum combinar um ou mais Arduinos deste modo, usando extensões chamadas shields.[18]
O nome Arduino vem de um bar na comuna italiana de Ivrea, onde alguns dos fundadores do projeto costumavam se reunir. O bar foi nomeado após Arduíno de Ivrea, que foi o marquês de Ivrea e rei da Itália de 1002 à 1014.[19]
Em 2010 foi realizado um documentário sobre a plataforma chamado Arduino: The Documentary.
História
A plataforma iniciou em 2005 na cidade italiana de Ivrea (Itália) com os pesquisadores David Cuartielles, David Mellis, Gianluca Martino, Massimo Banzi e, Tom Igoe.[10] Inicialmente projetada com o intuito de interagir em projetos escolares de forma a ter um orçamento menor que outros sistemas de prototipagem disponíveis naquela época. O sucesso foi sinalizado com o obtenção de uma menção honrosa na categoria Comunidades Digitais em 2006 na premiação Prix Ars Electronica,[20][21] além da marca de mais de 50 mil placas vendidas até outubro de 2008.[22][23]
Atualmente, o seu hardware é feito através de um microcontrolador Atmel AVR, sendo que este não é um requisito formal e pode ser estendido se tanto ele quanto a ferramenta alternativa suportarem a linguagem arduino e forem aceites pelo seu projeto.[8] Considerando esta característica, muitos projetos paralelos inspiram-se em cópias modificadas com placas de expansões, e acabam recebendo os seus próprios nomes
Componentes básicos
A placa Arduino é composta basicamente pelos seguintes componentes:
- Microcontrolador, que realiza o controle das operações e instruções dadas à placa;[10]
- Clock, controlado pelo cristal oscilador, geralmente é de 16 MHz, fornecer um ritmo para as atividades do microcontrolador;[10]
- Módulo de comunicação com um computador, composto por uma entrada USB e um microcontrolador dedicado, uma ponte para upload de um código para o Arduino;[10]
- Conector de alimentação;[10]
- Conectores para sensores, esses fazem ou leitura analógica ou leitura digital.[10]
Hardware
A sua placa consiste num microcontrolador Atmel AVR de 8 bits, com componentes complementares para facilitar a programação e incorporação em outros circuitos. Um importante aspecto é a maneira padrão como os conectores são expostos, permitindo o CPU ser interligado a outros módulos expansivos, conhecidos como shields. Os Arduinos originais utilizam a série de chips megaAVR, especialmente os ATmega8, ATmega168, ATmega328 e a ATmega1280; porém muitos outros processadores foram utilizados por clones deles.[24]
A grande maioria de placas inclui um regulador linear de 5 volts e um oscilador de cristal de 16 MHz (podendo haver variantes com um ressonador cerâmico), embora alguns esquemas como o LilyPad usem até 8 MHz e dispensem um regulador de tensão embutido, por terem uma forma específica de restrições de fator. Além de ser microcontrolador, o componente também é pré-programado com um bootloader, o que simplifica o carregamento de programas para o chip de memória flash embutido, em comparação com outros aparelhos que geralmente demandam um chip programador externo.[24]
Conceptualmente, quando o seu software é utilizado, ele monta todas as placas sobre uma programação de conexão serial RS-232, mas a forma de implementação no hardware varia em cada versão. As suas placas de serie contêm um simples circuito inversor para converter entre os sinais dos níveis RS-232 e TTL. Atualmente, existem alguns métodos diferentes para realizar a transmissão dos dados, como por placas programáveis via USB, adicionadas através de um chip adaptador USB-para-Serial, como o FTDI FT232. Algumas variantes, como o Arduino Mini e o não oficial Boarduino, usam um módulo, cabo adaptador USB, bluetooth ou outros métodos. Nestes casos, são usados com ferramentas microcontroladoras ao invés do Arduino IDE, utilizando assim a programação padrão AVR ISP.[25][26]
A maioria dos pinos de E/S dos microcontroladores são para uso de outros circuitos. A versão Diecimila, que substituiu a Duemilanove, por exemplo, disponibiliza 14 pinos digitais, 6 das quais podem produzir sinais MLP, além de 6 entradas analógicas. Estes estão disponíveis em cima da placa, através de conectores fêmeas de 0,1 polegadas (ou 0,25 centímetros).[27]
O modelo Nano, Boarduino e placas compatíveis com estas, fornecem conectores machos na parte de baixo da placa, para serem conectados em protoboards.[24]
Software
O Arduino IDE é uma aplicação multiplataforma escrita em Java derivada dos projetos Processing e Wiring.[24][28] É esquematizado para introduzir a programação para artistas e para pessoas não familiarizadas com o desenvolvimento de software. Inclui um editor de código com recursos de realce de sintaxe, parênteses correspondentes e identação automática, sendo capaz de compilar e carregar programas para a placa com um único clique. Com isso não há a necessidade de editar Makefiles ou rodar programas em ambientes de linha de comando.[11][29]
Tendo uma biblioteca chamada "Wiring", ele possui a capacidade de programar em C/C++. Isto permite criar com facilidade muitas operações de entrada e saída, tendo que definir apenas duas funções no pedido para fazer um programa funcional:[24]
- setup() – Inserida no início, na qual pode ser usada para inicializar configuração, e
- loop() – Chamada para repetir um bloco de comandos ou esperar até que seja desligada.
Habitualmente, o primeiro programa que é executado tem a simples função de piscar um LED. No ambiente de desenvolvimento, o utilizador escreve um programa exemplo como este:[30]
// define LED_PIN 13
int LED_PIN = 13;
void setup () {
pinMode (LED_PIN, OUTPUT); // habilita o pino 13 para saída digital (OUTPUT).
}
void loop () {
digitalWrite (LED_PIN, HIGH); // liga o LED.
delay (1000); // espera 1 segundo (1000 milissegundos).
digitalWrite (LED_PIN, LOW); // desliga o LED.
delay (1000); // espera 1 segundo.
}
O código acima não seria visto pelo compilador como um programa válido, então, quando o utilizador tentar carregá-lo para a placa, uma cópia do código é escrita para um arquivo temporário com um cabeçalho extra incluído no topo, e uma simples função principal como mostrada abaixo:
# include<WProgram.h>
void setup () {
pinMode (LED_PIN, OUTPUT); // habilita o pino 13 para saída digital (OUTPUT).
}
void loop () {
digitalWrite (LED_PIN, HIGH); // liga o LED.
delay (1000); // espera 1 segundo (1000 milissegundos).
digitalWrite (LED_PIN, LOW); // desliga o LED.
delay (1000); // espera 1 segundo.
}
int main(void)
{
// define LED_PIN 13
int LED_PIN = 13;
init();
setup();
for (;;)
loop();
return 0;
}
"WProgram.h" é um recurso para referenciar a biblioteca Wiring, e a função main( ) apenas faz três chamadas distintas: init( ), definida em sua própria biblioteca, setup( ) e loop( ), sendo as duas últimas configuradas pelo usuário.
O Arduino IDE usa o Conjunto de ferramentas GNU e o AVR Libc para compilar os programas, para depois, com o avrdude, enviar os programas para a placa.[31]
Aplicações
A principal finalidade do Arduino num sistema é facilitar a prototipagem, implementação ou emulação do controle de sistemas interativos, a nível doméstico, comercial ou móvel, da mesma forma que o CLP controla sistemas de funcionamento industriais. Com ele é possível enviar ou receber informações de basicamente qualquer sistema eletrônico, como identificar a aproximação de uma pessoa e variar a intensidade da luz do ambiente conforme a sua chegada. Ou abrir as janelas de um escritório de acordo com a intensidade da luz do sol e temperatura ambiente.[32]
Os campos de atuação para o controle de sistemas são imensos, podendo ter aplicações na área de impressão 3D,[33] robótica,[34] engenharia de transportes,[35] engenharia agronômica,[36] musical.[3][37] ou até mesmo em ambiente escolar, para o desenvolvimento de experimentos otimizando assim a aprendizagem dos alunos tanto na área de física quanto de química.
Hardware oficial
O Arduino original é fabricado pela companhia italiana Smart Projects, porém a estadunidense SparkFun Electronics também possui algumas marcas comerciais sob a mesma licença.
Foram produzidas comercialmente 13 versões do dispositivo:[38]
Modelo | Descrição e tipo de conexão ao hospedeiro | Controlador | Pinos | Clock | Memórias |
---|---|---|---|---|---|
Serial Arduino[24] | Serial DB9 para programação | ATmega8 | Pinos com PWM: 3; Digitais I/O: 14; De I/O: 20; Analógicos: 6. | 8 ou 16 MHz | Flash: 8KB; RAM:1K SRAM; ROM: 512 Bytes EEPROM. |
Arduino Extreme[24][39] | USB para programação. Usa muito mais componentes em SMD (montagem em superfície) | ATmega8/L | |||
Arduino Mini[24] | Versão em miniatura do Arduino utilizando montagem superficial | ATmega168 | Digitais 14 Pinos com PWM 6 Pinos Analógicos 4 | ||
Arduino Nano[40] | Versão menor que o Arduino Mini, energizado por USB e conectado por montagem superficial | ATmega168/328 | |||
LilyPad Arduino[41][42] | Projeto minimalista para aplicações portáteis, utilizando montagem superficial | ATmega168 | |||
Arduino NG[13] | USB para programação | ATmega8 | |||
Arduino NG plus (Rev. C)[39][43] | USB para programação. Com duas pequenas ilhas de solda perto de “GND”. Pino “13” com resistência de 1000 ohms | ATmega168 | Pinos com PWM: 3; Digitais:14; De I/O: 20; Analógicos: 6. | 8 ou 16 MHz | Flash: 16KB; RAM: 1K SRAM; ROM: 512 Bytes EEPROM |
Arduino BT[13][24] | interface bluetooth para comunicação | ATmega168 | |||
Arduino Diecimila[44] | Interface USB. Reiniciado pelo computador. Usa regulador de tensão de baixa queda que reduz a tensão de entrada quando alimentado por uma fonte externa. | Atmega168 em um pacote DIL28 (foto) | Pinos com PWM: 3; Digitais: 14; De I/O: 20; Analógicos: 6 | 16 MHz | Flash:16KB; RAM:1K SRAM; ROM: 512 Bytes EEPROM |
Arduino Duemilanove[24] | Duemilanove significa "2009" em italiano. É energizado via USB/DC, com alternação automática | Atmega168 (Atmega328 para a versão mais nova) | |||
Arduino Due | Este modelo usa um microcontrolador ARM | Atmel SAM3X8E ARM Cortex-M3 | |||
Arduino Leonardo[39] | Similar ao Arduino Uno, porém possui 12 portas analógicas e 20 digitais. Tem conector micro USB que emula dispositivos USB. | ATmega32u4 | Pinos com PWM:7; De I/O: 20; Digitais:14; Analógicos: 12 | 16 MHz | Flash: 32KB; RAM: 2,5KB SRAM; ROM: 1KB EEPROM |
Arduino Mega[24] | Montagem superficial. Para projetos que requerem mais pinos de Entrada/Saída, mais memória de programação e mais RAM. Espaço maior para o seu sketch | ATmega1280 para E/S adicionais e memória | Pinos com PWM: 15; De I/O: 70; Digitais: 54; Analógicos: 16 | Flash: 256KB; RAM: 8K SRAM; ROM: 4K EEPROM | |
Arduino Uno[39][45]Genuino | Utiliza Atmega8U2 para driver conversor Serial-USB, ao invés do FTDI. "Uno" significa "Um" em italiano. Esta versão é considerada a versão 1.0 do projeto, sendo que as placas que sucederem a esta serão referenciadas. LED integrado. |
ATmega328 | Pinos com PWM: 6; I/O: 20; Digitais:14; Analógicos: 6 | 16 MHz | Flash: 32KB; RAM: 2K SRAM; ROM: 1K EEPROM |
Arduino BT[39] | Bluetooth 2.1, com módulo Bluetooth 2.1 WT11i-A-AI4 | ATmega168
ATmega328P |
Pinos com PWM: 6; De I/O: 20; Digitais: 14; Analógicos: 6 | 16 MHz | Flash: 16KB ou 32KB; RAM:1KB ou 2KB SRAM; ROM: 512B ou 1KB EEPROM |
Arduino Nano[39] | Padrão Arduino UNO | ATmega168
ATmega328P |
Pinos com PWM: 6; De I/O: 22; Digitais: 14; Analógicos: 6 | 16 MHz | Flash: 16KB* ou 32KB; RAM: 1KB* ou 2KB SRAM; ROM: 512B* ou 1KB EEPROM |
Arduino Nano 33 IoT[39] | Microcontrolador USB integrado. Wi-Fi 802.11b/g/n de 2.4 GHz. Bluetooth v4.2 LE. Wifi e blueetooth usando o chip NINA W102 ESP32 Sensor de movimento. *Giroscópio | ARM Cortex-M0 + SAMD21 32bits | Pinos com PWM: 5; De I/O: 22; Digitais: 14; Analógicos: 8 | 48 MHz | Flash: 256KB; RAM: 32KB SRAM. |
Arduino Pico[39] | ATmega32u4 | Pinos com PWM: 8; De I/O: 20; Digitais: 14; Analógicos: 6 | 16 MHz | Flash: 32KB; RAM: 2,5KB SRAM; ROM: 1KB EEPROM |
Licenças de hardware e software
Os projetos e esquemas de hardwares são distribuídos sob a licença Creative Commons Attribution Share-Alike 2.5, e estão disponíveis em sua página oficial. Arquivos de layout e produção para algumas versões também estão hospedadas.[38] A código fonte para o IDE e a biblioteca de funções da placa são disponibilizadas sob a licença GPLv2 e hospedadas pelo projeto Google Code.[29]
Acessórios
O Arduino e seus clones fazem uso de shields (escudos, em inglês): placas de circuito impresso normalmente fixadas no topo do aparelho através de uma conexão alimentada por pinos-conectores. São expansões que disponibilizam várias funções específicas, desde a manipulação de motores até sistemas de rede sem fio.[46]
Exemplos:
- O Arduino Ethernet Shield
- O XBee Shield
- Liquidware TouchShield
- Shields Extensores
- Liquidware InputShield
Nota: as especificações são apresentadas em língua inglesa.
Clones
O documento de política oficial enfatiza que o projeto é aberto para a incorporação de trabalhos paralelos no produto original, e apesar de o hardware e software serem projetados sob licenças copyleft, os desenvolvedores vem expressando um desejo de que o nome "Arduino" (ou derivados dele) seja exclusivo para o produto oficial, e não seja usado para trabalhos de terceiros sem autorização.[31][47]
Devido a isso, um grupo de utilizadores criou um projeto alternativo, baseado na versão Diecimila, chamado de Freeduino, sendo que o nome não possui nenhum uso de direito autoral, e é livre para ser usado para qualquer fim.[48]
Alguns produtos compatíveis não oficiais que obtiveram êxito em lançamentos, possuem a terminação duino como forma de se referenciar ao dispositivo da qual derivaram.[49]
Modelos clone
As placas a seguir são quase ou totalmente compatíveis tanto com o hardware quanto com o software do Arduino, incluindo serem capazes de aceitarem placas derivadas do mesmo.
Modelo | Descrição |
---|---|
BlackBoard | Placa brasileira fabricada pela RoboCore. Utiliza o ATmega328 e é compatível com todos os shields feitos para Arduino UNO R3 e versões anteriores a ele. |
Freeduino SB | Fabricado e vendido como mini-kit pela Solarbotics Ltd.[50][51] |
Freeduino MaxSerial | Placa com porta padrão serial DB9, fabricado e vendido em pacote ou em partes pela Fundamental Logic.[51] |
Freeduino Through-Hole | Superfície montada, fabricada e vendida como um pacote pela NKC Electronics.[51] |
Illuminato | Utiliza ATMega645 ao invés de um ATMega168. Disponibiliza 64k de flash, 4K de RAM e 32 pinos gerais de E/S. O Hardware e firmware são código aberto. Projetada para ter uma aparência esbelta e tem 10 LEDs que podem ser controlados usando uma instrução "oculta" . é desenvolvida pela Liquidware.[52] |
metaboard | Projetada para ter pouca complexidade e baixo preço. O hardware e firmware são código aberto. É desenvolvida pela Metalab, um hackerspace em Viena.[53] |
Seeeduino | Derivada da Diecimila.[54] |
eJackino | Pacote da CQ no Japão. Similar ao Seeeduino, podendo utilizar placa universais como os shields. Na parte de trás, há uma "estação Akihabara" de seda, parecido com o do Arduino. |
Wiseduino | Placa microcontroladora, incluindo um relógio de tempo real (RTC) DS1307, com bateria reserva, um chip EEPROM 24LC256 e um conector para adaptadores XBee.[55] |
Brasuíno | Baseada no arduino Uno, mas redesenhada com o software livre KiCAD. Mantém compatibilidade com o Arduino Uno original, com algumas melhorias.[56] O hardware é licenciado como GPL. Desenvolvida, fabricada e comercializada pela Holoscópio, do Brasil. |
Funduino | Um clone com o objetivo de ser mais barato, mantém compatibilidade com o Arduino Uno original sem muitas melhorias. |
Marminino | Um clone Cearense de baixo custo com trilhas largas e espaçadas, utiliza um ATMEGA 328 e tem objetivo de ser custo mínimo. |
MBZ Pro Wifi | Placa standalone brasileira, com suporte ao módulo Wifi ESP-01, conexão para RTC e área de prototipagem para soldar componentes e módulos. |
Clones com bootloaders compatíveis
As placas a seguir são compatíveis com o software do Arduino mas não aceitam shields. Elas possuem diferentes conectores para energia e E/S, tais como uma série de pinos do lado de baixo da placa, facilitando assim o uso com ProtoBoards, ou para conexões mais específicas.
Modelo | Descrição | Chip Controlador |
---|---|---|
Alevino | Módulo compacto, fabricado no Brasil pela Circuitar, com pinagem compatível com Arduino Nano e interface USB externa. Faz parte do sistema Nanoshields. | ATmega328P |
Oak Micros om328p | Arduino Duemilanove compactado até um dispositivo que seja capaz de ser prototificada (36mm x 18mm), que pode ser inserida em um soquete padrão de 600mil e 28 pinos. Capacidade de USB e 6 LEDs embutidos | ATmega328p |
Boarduino | Um clone de baixo-custo da Diecimila feito para prototipagem, produzida pela Adafruit | ATmega328P |
Bare Bones Board (BBB) (BBB) e Really Bare Bones Board (RBBB) | Compacto e de baixo-custo, próprio para prototipagem. Feito pela Modern Device | ATmega168/328P |
iDuino | Placa USB para prototipagem, produzida e vendida como um pacote pela Fundamental Logic | ATmega/168/328 |
Sanguino | Clone de fonte livre do arduino. Possui 64K de flash, 4K de RAM, 32 pinos de E/S gerais, um pino 40 DIP. É desenvolvido com o intuito de ser utilizado pelo Projeto RepRap | ATmega644P |
LEDuino | Placa reforçada com I²C, decodificador DCC e uma interface CAN-bus. Produzida utilizando montagem superficial vendida pronta pela Siliconrailway. | NC |
Stickduino | Placa de baixo-custo, similar a um pen drive | ATmega168 |
Roboduino | Projetado para robótica. Todas as suas conexões são distribuídas para que os sensores e servos possam facilmente serem anexados. Entradas adicionais para energia e comunicação serial também estão disponíveis. Desenvolvida pela Curious Inventor, L.L.C. | NC |
Wireless Widget | Compacto (35 mm x 70 mm), Baixa voltagem, bateria de energia igual ao do Arduino, e rede sem fio capaz de alcançar até 120 metros de distância. Projetado para ser tanto portátil quanto a baixo custo, para aplicações RSSF | ATmega168V/328P |
ZB1 | Placa que inclui Zigbee rádio (XBee). Podendo ser energizado via USB, adaptador de parede ou uma fonte de bateria externa. Projetado para baixo custo em aplicações RSSF | ATmega168 |
NB1A | Inclui uma bateria reserva para relógio de tempo real e quatro canais DAC, sendo que a maioria dos clones de Arduino precisam de um shield para obter esta função | ATmega328 |
NB2A | Inclui uma bateria reserva para relógio de tempo real e dois canais DAC. Possui o mesmo chip controlador do Sanguino, porém com memória adicional, linhas de E/S e um segundo UART | ATmega644P |
Placas sem ATmega
As seguintes placas aceitam placas extensoras para Arduino mas não utilizam os microcontroladores da ATmega . Sendo assim, eles são incompatíveis com o programa original, entretanto, por causa de terem os requerimentos para funcionar os shields, podem trabalhar com outras IDEs.
Modelo | Descrição |
---|---|
Colduino | Sistema desenvolvido pela BRTOS baseada em arquitetura Freescale Coldfire V1 |
ARMmitePRO | Placa baseada em ARM, programável em BASIC ou C. Fabricada pela Coridium |
Cortino | Sistema desenvolvido para ARM 32-bit, com um microprocessador Cortex M3 |
Pinguino | Placa baseada num microcontrolador PIC, com suporte USB nativo e programável pelo programa oficial mais um IDE construída em Python |
Referências
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Tradução do nome Arduino pela matéria porém mantida no título da mesma.
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- ↑ Substantivo próprio na língua Italiana, usado para nomear pessoas, porém de origem germânica da palavra "Harduwin" ou "Hardwin", que pode ser traduzida como Forte e Amigo, este nome se tornou popular graças ao rei italiano Arduino de Ivrea (1002-1015)«Italian Baby Names» (em inglês). Consultado em 16 de outubro de 2013. Arquivado do original em 17 de outubro de 2013
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- ↑ Torrone, Phillip (23 de agosto de 2009). «O Wiseduino» (em inglês). MAKE Online Magazine. Consultado em 14 de agosto de 2009[ligação inativa]
- ↑ «Brasuíno». Projeto oficial. Consultado em 19 de julho de 2011. Arquivado do original em 11 de julho de 2011
Ligações externas
- «Página principal do Arduino» (em inglês)
- «Wiki Arduino» (em inglês)
- Smart Projects
- SparkFun Electronics
- «Várias ideias de automação residencial»
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