Línguas nandi–marcuetas
Nandi | ||
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Falado(a) em: | Rifte Africano Oriental | |
Total de falantes: | Calenjins | |
Família: | Nilo-sariana Sudânico oriental Nilótico Nilótico meridional Calenjim Nandi–Maracuete Nandi | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
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ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | kln
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As línguas nandi, também chamadas nandi-maracuetes e calenjim próprio, formam um continuum dialetal das línguas calenjins da família linguística nilótica.
No Quénia, onde os seus falantes perfazem 18% da população, o nome Kalenjin, uma expressão nandi que significa "Eu digo(-te)", ganhou destaque no fim da década de 1940 e no início da década de 1950, quando vários povos falantes do Kalenjin-speaking se uniram sob o pretexto linguístico. Esta consolidação étnica criou um ngrupo étnico maior no Quénia, levando à padronização dos dialetos kalenjin do Quénia. Contudo, já que fora do Quénia, o nome Kalenjin se estende a outras línguas relacionadas, como a Língua okiek da Tanzânia e as Línguas elgon do Uganda, é comum, na literatura linguística referir-se às línguas dos povos kalenjin do Quénia como Nandi, no lugar da principal variedade.[1] A conceção queniana de Kalenjin inclui a língua kipsigis e a língua terik mas não a língua markweta,que lhe está intimamente relacionada, e exclui vários povos caçadores-recoletores ("Dorobo") que não são, do ponto de vista étnico, Kalenjin. Os Kalenjin quenianos são os Nandi (Cemual), Terik (Nyang'ori), Kipsigis, Keiyo, Tugen do sul (Tuken), e Cherangany. As variedades linguísticas classificadas como Nandi na publicação Ethnologue 17, de 2013 são[2]:
- Nandi–Markweta
- Kipsigis
- Markweta
- Nandi
- Naandi (Cemual) (Quénia)
- Terik
- Keiyo (Quénia)
- Tugen setentrional (Quénia)
- Kisankasa ("Dorobo", Tanzânia)
- Aramanik ("Dorobo", Tanzânia)
- Mediak ("Dorobo", Tanzânia)
- Mosiro ("Dorobo", Tanzânia)
Referências
- ↑ Rottland, Franz (1982) Die Südnilotischen Sprachen: Beschreibung, Vergelichung und Rekonstruktion (Kölner Beiträge zur Afrikanistik vol. 7). Berlin: Dietrich Reimer.
- ↑ «Nandi-Markweta | Ethnologue». Consultado em 2 de fevereiro de 2015