Boca do Rio
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Bairro do Brasil | ||
Localização | ||
Mapa de Boca do Rio | ||
Coordenadas | 12° 58′ 36″ S, 38° 25′ 37″ O | |
Unidade federativa | Bahia | |
Região administrativa | Região Boca do Rio/Patamares, RA IX[1] | |
Município | Salvador | |
Outras informações | ||
Limites | Pituaçu, Imbuí, Stiep, Jardim Armação[2] | |
Fonte: Projeto de Lei municipal (PL) (363/17)/2017[3] |
A Boca do Rio é um bairro de Salvador. Seu nome deriva-se do poluído Rio das Pedras, que possui foz nesse bairro. Pontuado por uma série de empreendimentos de luxo, nele localizado o antigo Aeroclube Plaza Show, um shopping turístico a céu aberto com acesso à praia e que foi demolido para dar lugar a um novo empreendimento, o Centro de Convenções Municipal de Salvador[4][5]
Na década de 1970, uma de suas praias era frequentemente visitada por muitos artistas baianos, a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Novos Baianos, dentre outros. Ela ficou conhecida como Praia dos Artistas e está localizada próxima à praça que substituiu a antiga sede de praia do Esporte Clube Bahia, entre os bairros do STIEP e Pituaçu.[carece de fontes]
Demografia
População
Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 é o décimo bairro com a maior população de negros em Salvador, com 80,04% (38 447 habitantes).[6] Sua população total em 2010 somando todas as etnias era de 48 032 residentes.[6]
Segurança
Foi listado como um dos bairros mais perigosos de Salvador, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados no mapa da violência de bairro em bairro pelo jornal Correio em 2012.[2] Ficou entre os mais violentos em consequência da taxa de homicídios para cada cem mil habitantes por ano (com referência da ONU) ter alcançado o nível mais negativo, com o indicativo de "mais que 90", sendo um dos piores bairros na lista.[2] Em maio de 2018 ficou entre os bairros com maior índice de roubo de carros em Salvador.[7]
História
Segundo o "Memorial Parque do Xaréu" a história do bairro inicia-se na época dos escravos, que saindo do Quilombo do Cabula iam se banhar e pescar nas águas da boca do Rio das Pedras, onde até os nossos dias ainda se registra a pesca dos Xaréus em torno da desembocadura do Rio das Pedras.
Referências
- ↑ Prefeitura Municipal do Salvador. Lei n° 7.400/2008 Dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador – PDDU 2007 e dá outras providências.[ligação inativa]
- ↑ a b c Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 1 de maio de 2019
- ↑ Redação (18 de setembro de 2017). «Aprovado projeto que amplia para 163 número de bairros de Salvador». A Tarde. Universo Online. Consultado em 1 de maio de 2019
- ↑ [1]
- ↑ «Centro de Convenções de Salvador». Centro de Convenções de Salvador. 15 de julho de 2019. Consultado em 15 de julho de 2019
- ↑ a b Redação (20 de novembro de 2013). «TOP 10: veja os bairros de Salvador com maior população negra». iBahia.com. Rede Bahia. Consultado em 27 de abril de 2019
- ↑ Thais Borges (8 de maio de 2018). «Salvador tem 11 roubos e furtos de carro por dia; veja bairros com mais casos». Correio (jornal). Consultado em 7 de maio de 2019
Ligações externas
- Sobre os processos de evolução e formação do bairro: <>