Agripa Póstumo
Agripa Póstumo | |
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Nascimento | 26 de junho de 12 a.C. |
Morte | 20 de agosto de 14 (25 anos) |
Nome completo | |
Antes de ser adotado: Marco Vipsânio Agripa Póstumo Após ser adotado: Marco Júlio César Agripa Póstumo | |
Casa | Dinastia júlio-claudiana |
Pai | Marco Vipsânio Agripa |
Mãe | Júlia, a Velha |
Marco Vipsânio Agripa Póstumo (em latim Marcus Vipsanius Agrippa Postumus; 26 de junho de 12 a.C. — 20 de agosto de 14), também conhecido como Agripa Póstumo, era um filho menor de Marco Vipsânio Agripa e de Júlia, a Velha. Os seus avôs maternos eram o imperador romano Augusto e a sua segunda esposa Escribônia. Em 12 a.C., Marco Vipsânio Agripa, o seu pai, faleceu. O imperador, Augusto, adotou os seus dois irmãos maiores, Caio e Lúcio, como os seus filhos e herdeiros. Augusto aparentemente não adotou Póstumo como amostra do respeito pelo seu velho amigo Marco (de modo que ele tivesse um filho para continuar a sua linhagem).
Embora haja poucas fontes sobre ele entre os seus contemporâneos, todos os historiadores romanos convêm em considerá-lo como grosseiro e brutal; apenas Tácito o trata ligeiramente bem: "[Ele era] jovem, fisicamente vigoroso, de fato, brutal, Agripa Póstumo. Contudo, embora estivesse desprovido de bons valores, não esteve implicado em escândalos".
Desterro
Nunca houve consenso claro do que sucedeu, mas por volta de 6 d.C. ou 7, Augusto mandou-o para a pequena ilha de Planasia. Tácito sugere que Lívia Drusila lhe tinha aversão e que o evitava, pois ele estava antes do seu filho Tibério na sucessão de Augusto. Alguns historiadores modernos sugestionaram que poderia estar envolvido numa conspiração. Pelas mesmas datas, a mãe de Póstumo, Júlia, a Velha, casada com o futuro imperador Tibério, foi exilada por ordem do seu pai acusada de adultério. Assim mesmo, posteriormente foi abortado um plano para resgatar Póstumo e Júlia.
Em todo caso, o desterro de Póstumo assegurou a prioridade a Tibério como herdeiro de Augusto. Tácito[1] e de Dião Cássio[2] relatam como Augusto idealizou uma visita segreda à ilha em 13 d.C., para se desculpar com o seu neto e para avisar sobre os seus planos de que regressasse a Roma. Um amigo no qual confiava, Fábio Máximo, acompanhou e jurou a Augusto guardar o segredo sobre o acontecido; mas Máximo contou-o à sua esposa Márcia, que pela sua vez o mencionou a Lívia. Máximo pronto foi assassinado, e Márcia acusou posteriormente Lívia de ser responsável pela morte. A veracidade desta história é duvidosa.
Morte
Independentemente da suposta visita de Augusto, o imperador faleceu ao ano seguinte sem libertar Póstumo de Planasia, e pouco depois da sua morte, Póstumo foi executado pelos seus guardiães. As versões contraditórias sobre quem ordenou a execução, existiram quase desde o começo, quando Tibério imediatamente e em público negou de imediato as acusações de ordenar a sua morte. Enquanto alguns sugerem que Augusto mesmo pôde ordenar via instruções secretas que não deixassem sobreviver Póstumo, é mais provável que Tibério ou Lívia Drusila (com ou, possivelmente, sem o conhecimento de Tibério) dessem a ordem, aproveitando a situação política confusa à morte de Augusto.
Bibliografia
- SUETÔNIO Vida dos doze Césares. Vida de Augusto.
Referências
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Póstumo César».